Imagem Blog

Pop! Pop! Pop! Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais
Continua após publicidade

Áudio misterioso intriga internautas: é Yanny ou Laurel?

Você provavelmente se lembra da história do vestido azul ou dourado, que deu o que falar em 2015

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 14h08 - Publicado em 16 Maio 2018, 12h20

Na segunda (14), a usuária @CloeCouture compartilhou no Twitter um vídeo que está dando o que falar na internet. O registro, feito originalmente no Instagram Stories, mostra um áudio e faz uma simples pergunta: “O que você escuta? Yanny ou Laurel?“. O tuíte já tem mais de 90 000 curtidas em poucos dias. Assista: 

Você provavelmente se lembra da história do vestido azul ou dourado, que deu o que falar em 2015 — clique aqui para relembrar o caso. A história do áudio é um pouco semelhante: algumas pessoas escutam “Yanny”, enquanto outras ouvem claramente “Laurel”.

A ciência não pode decidir se você ouve com mais clareza um ou outro nome, mas pode explicar por que você está discutindo o assunto com seus colegas de trabalho nesta quarta (16).

A gravação é de uma qualidade bastante baixa. Por isso, o seu cérebro preenche as “lacunas” entre os sons, assim como ele fazia com o vestido azul e preto. Na época, o clique foi feito com uma luz muito fraca e a foto tinha baixa resolução.

Continua após a publicidade

Ao BuzzFeed, Raul Veiga, CEO da produtora Radial Produções, disse que os nomes diferentes são um exemplo do “efeito McGurk”, fenômeno que acontece quando você escuta algo diferente do som real por causa de um estímulo visual. “É uma gravação de baixa qualidade e o cérebro é influenciado pelo o que você leu primeiro, antes de você de fato ouvir o som. O que deixa as pessoas confusas é que não é Yanny ou Laurel, é mais um ‘Yarel’“, explicou.

O aparelho que você está usando para escutar o áudio também pode afetar o resultado final: “Caixas de som ou fones de ouvidos podem ter frequências completamente diferentes. Por exemplo, as caixas de som de um laptop têm uma resposta de baixa frequência muito limitada. Por causa disso, um nome ou o outro pode ter mais ênfase para um ouvinte“, explicou Poppy Crum, cientista chefe nos Laboratórios Dolby.

Ou seja: a discussão se dá por que o seu cérebro está preenchendo o áudio de uma maneira, enquanto o cérebro do seu colega está preenchendo as lacunas de uma maneira diferente. É por causa dessa ambiguidade que algumas pessoas escutam “Yanny”, enquanto outras escutam “Laurel”.

Há também a opção de misturar os dois nomes, formando “Yammy” ou até “Yannel”. Se você ouviu primeiramente “Yanny” e depois passou ao ouvir “Laurel”, ou vice-versa, a explicação é que seu cérebro foi influenciado após ver os dois nomes. “Essas ilusões diferenciais são interessantes por que elas mostram como o cérebro funciona, combinando informações com suposições“, disse o professor de psicologia da New York University, Pascal Wallisch.

Continua após a publicidade

Quando você escuta uma música que você conhece na rádio, mas você fica mais e mais distante da estação até que a composição é só estática, você pode perceber que ainda está ‘escutando’ a música porque o seu cérebro está preenchendo os espaços com o que você já conhece“, explicou Alex Holcombe, professor de psicologia da Universidade de Sydney. Na internet, a publicação está dando o que falar. Confira a repercussão: 

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Dê sua opinião: E você, escuta “Yanny” ou “Laurel”? Deixe seu comentário e aproveite para curtir a nossa fanpage no Facebook!

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.