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Por que a água da piscina dos saltos ornamentais ficou verde? Especialistas encontram explicação

Os atletas do salto ornamental tomaram um susto na noite desta terça (9): repentinamente, uma das piscinas do Centro Aquático Maria Lenk, o primeiro a céu aberto desde a Olimpíada de Barcelona, em 1992, ficou verde. Muitos atletas, como o britânico Tom Daley, questionaram os motivos da ocorrência do fenômeno. + Os brasileiros já escolheram um atleta olímpico favorito: a ginasta […]

Por VEJASP
Atualizado em 26 fev 2017, 10h53 - Publicado em 10 ago 2016, 13h16

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Os atletas do salto ornamental tomaram um susto na noite desta terça (9): repentinamente, uma das piscinas do Centro Aquático Maria Lenk, o primeiro a céu aberto desde a Olimpíada de Barcelona, em 1992, ficou verde. Muitos atletas, como o britânico Tom Daley, questionaram os motivos da ocorrência do fenômeno.

+ Os brasileiros já escolheram um atleta olímpico favorito: a ginasta Flavia Saraiva
+ Áudio do SporTV vaza e apresentadores são flagrados comparando canais da Globo

Para piorar a situação, a piscina onde é praticado o polo aquático também “acordou” verde na manhã desta quarta (10). Em um primeiro momento, ninguém tinha uma explicação para o fenômeno: cloro? Contaminação indevida? A presença do ogro Shrek? Sem saber mais informações, atletas olímpicos continuaram participando das provas normalmente.

Na manhã desta quarta (10), Mário Andrada, o porta-voz do Comité Organizado da Rio-2016, explicou a situação: houve uma proliferação inesperada de algas no local, um problema que se agravou rapidamente por causa dos fortes ventos na região do Centro Aquático, em Jacarépaguá. A organização também garante que o problema será resolvido e que a cor da água será normalizada ainda hoje. “A qualidade da água no Centro Aquático Maria Lenk foi testada e não há riscos para os atletas“, também informaram as autoridades.

É natural encontrar algas em pequenos números em piscinas, mas elas são tão minúsculas que normalmente é impossível vê-las. “Elas são pequenas, minúsculas para serem vistas a olho nu. Mas, se as condições estiverem propícias, então você tem uma proliferação de algas e poderá ver o verde na água. Algas se multiplicam várias vezes por dia“, explicou a Doutora Stephanie Henson ao BuzzFeed.

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Como algas são plantas, o verde que vimos na piscina é a clorofila utilizada por elas para produzir glucose por meio da fotossíntese. A especialista também garante que o calor é um elemento importantíssimo para a proliferação das algas. Como as piscinas usadas pelos atletas são mantidas uma temperatura elevada, isso pode ter contribuído para o fenômeno: “A taxa de reprodução das algas depende da temperatura“, explica.

O balanço de nutrientes na água também pode ter relação com o fenômeno. Se, por algum motivo, ele foi mudado e ainda não foi balanceado corretamente, então essa condição pode acontecer“, explicou a doutora. “Nessa condições, em que a água estava muito quente, às vezes os filtros da piscina não estavam funcionando na sua capacidade total, o balanço químico na piscina talvez não estivesse certo, e isso poderia ter acionado a reprodução“, explicou.

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No entanto, é impossível identificar o tipo de alga que provocou a mudança de cor nas piscinas: “Há centenas de espécies desta alga verde que poderiam crescer rapidamente numa piscina, então é difícil definir sem vê-las“, explicou a Doutora Henson. “Pode não ser uma visão agradável, mas algas são naturais e eles disseram que essas são seguras, então não há problema para os nadadores“, acalmou a especialista.

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Na noite de terça (9), antes das explicações científicas para o fenômeno, o assunto acabou virando piada nas redes sociais brasileiras (e também internacionais). Confira a repercussão: 

ATUALIZAÇÃO (10 de Agosto de 2016, 12h39): 

De acordo com o UOL, o Comitê Organizador admitiu erro no tratamento da água do Parque Aquático Maria Lenk. “Eles colocaram um pouco mais de cloro. Isso é um problema para os olhos porque irrita um pouco. Mas, depois de um tempo, a gente se acostuma. Já joguei em piscina assim na China. Não é normal, mas não muda muita coisa“, explicou Konstantinos Genidounias, jogador de polo aquático da Grécia.

Dê sua opinião: E você, o que achou da explicação do Comité Olímpico para a piscina? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook.

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