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Menino pede remédio para amigo em cartinha para o Papai Noel

"Querido Papai Noel, neste dia maravilhoso eu quero pedir presente para o meu amiguinho João Gilberto. Ele está muito doente e o remédio é muito caro"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 dez 2017, 19h14 - Publicado em 5 dez 2017, 18h32

Todos os anos, os Correios recebem milhares de cartinhas para o Papai Noel. Um pedido especial de uma criança, no entanto, chamou atenção de um funcionário em 2017: no recado, um menino de apenas 7 anos de idade pede ajudar para o amigo, João Guilherme — um menino de apenas 2 anos que tem uma doença degenerativa e que precisa de um remédio que custa 1,7 milhão de reais.

Querido Papai Noel, neste dia maravilhoso eu quero pedir presente para o meu amiguinho João Gilberto. Ele está muito doente e o remédio é muito caro, custa três milhões de reais“, diz a criança no começo da carta — segundo o portal RedeTV!, este era o valor do medicamento importado, que agora, registrado no Brasil, custa 1,7 milhão. “Papai Noel, o senhor pode ajudar o meu amigo a tomar esse remédio? Eu sei que o senhor só faz brinquedo mas, por favor, ajuda o João“, apela o menino, identificado como Pietro.

Vai ser o melhor presente. Se todo mundo ajudar, o remédio chega e o João vai brincar, pular, correr e ser feliz para sempre!“. Mãe de João Guilherme, a professora Maria de Jesus Ferreira Rocha, de 29 anos, conta que o gesto a deixou emocionada: “No dia que o Pietro veio aqui, ele disse que só queria isso, ver o João andando para brincar com ele“, relembrou a educadora. A amizade da dupla começou após a mãe de Pietro começar a ajudar a família de Maria e João Gilberto.

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Os primeiros sinais da doença da criança começaram ainda nos primeiros meses de vida de João Gilberto: “Ele tinha mais ou menos uns oito meses quando comecei a perceber algo diferente nas mãozinhas dele, que tremiam bastante“, relata a mulher, que mora com a família em Palmas, no Tocantins. “Daí comecei a correr atrás de médicos. Aqui não consegui o diagnóstico porque era muito caro e eu não tenho recursos, mas consegui uma vaga em Brasília“, relembra.

Após dois meses de angústia, os exames confirmaram que João Gilberto tem atrofia muscular espinhal (AME), tipo 2 — uma condição degenerativa que provoca fraqueza muscular e perda progressiva dos movimentos. “É uma doença que vai acometendo todos os músculos e os pulmões são os primeiros órgãos afetados. A criança fica sem forças para tossir e sem fôlego“, explica Maria. “Me falaram que essa doença não tem cura e eu perguntei o que que eu poderia fazer. A gente fica sem chão. Na realidade, eu fiquei em luto. Morri naquele momento“.

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A mãe, então, decidiu pedir ajuda nas redes sociais: criou uma vaquinha on-line e uma página no Facebook para atualizar mais de 9 000 seguidores sobre a saúde de João Gilberto. “Não é fácil para uma mãe ficar olhando para um ser tão pequeno sem saber o que fazer… daí gravei um vídeo pedindo ajuda e joguei nas redes sociais“. A campanha já arrecadou 8 900 reais dos 1,5 milhão necessários. O dinheiro será usado para pagar pelas seis doses iniciais do remédio Spinraza, capaz de interromper o avanço da doença e possibilitar que João possa, por exemplo, aprender a andar. 

Dê sua opinião: E você, o que achou da história emocionante? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook.

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