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História comovente de eletricista repercute no Facebook

"Para mim, o 'corte' é uma atividade desagradável, em qualquer circunstância, apesar de obrigatório, e se a família for pobrezinha é mais doído ainda"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 out 2017, 18h13 - Publicado em 18 out 2017, 17h59

Em tempos difíceis, é sempre agradável relembrar que, apesar de tudo, o mundo ainda é um lugar repleto de pessoas boas. A publicação que João Neto fez em seu Facebook é um destes pequenos “pingos” de esperança — não à toa, o relato acumula mais 35 000 compartilhamentos e outras 51 000 reações em poucos dias.

No texto, João, que trabalha em uma empresa de energia na cidade de Santo Antonio da Platina, no Paraná, revelou que precisou cortar a luz de uma família: “Para mim, o ‘corte’ é uma atividade desagradável, em qualquer circunstância, apesar de obrigatório, e se a família for pobrezinha é mais doído ainda: a tal atividade ‘culposa’ (sem a intenção de cortar)“, disse o profissional.

Ao fazer o trabalho, o homem encontrou com uma mulher e três crianças “descalças” — humilde, a mãe revelou que só poderia pagar pela conta de luz no dia 9, quando recebe o salário. “Mas hoje é dia 9. E, se a senhora pagar hoje, é só pedir a religação que antes das seis eu volto!“, escreveu o rapaz.

Antes de sair, enquanto encerro o serviço no tablet, as três crianças se aproximam e pedem: ‘Moço, você tem um real?’. Sem moedas no bolso, abri a carteira e encontro uma solteira nota de 5 reais… entrego para o menino e ordeno: ‘É para você repartir com suas irmãzinhas!’. Ele balançou a cabeça positivamente e falou ‘tábão’!“, relembrou João na publicação.

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Fui embora pensando nas crianças, mas vida que segue. Bem de tardezinha caiu a religação da casinha de madeira torta. Segui para lá. Eu tinha o dever de devolver a luz para aquela criançadinha. Era, para mim, o momento da redenção. Ao ouvir o barulho da caminhonete, todos saíram eufóricos. O menino (Eugênio) vem até mim e diz todo alegrinho: ‘Ainda bem que você veio!“. 

Foi o momento da surpresa: João acreditou que o pequeno Eugênio estava feliz por ter a luz de sua casa religada, mas foi muito mais que isso. “Pensei que estivesse feliz pela luz… só que não. Ele abre sua mãozinha suja e suada e exclama: ‘Toma seu troco!’. Naquele instante, ao devolver meus 2 reais, ‘Geninho’ estava me mostrando o maior exemplo de honestidade e responsabilidade que eu já tinha visto na vida. ‘Não, não quero troco… era tudo de vocês!’. ‘Mas não era um real para cada um?’, perguntou. ‘Pode ficar para vocês!’“.

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Pois é, minha gente. No momento em que o nosso país vive uma monstruosa crise moral, onde as instituições governamentais estão todas contaminadas pela ladroagem, rapinagem, farolagem e corrupção, me aparece um menino todo sujo e me faz crer que o nosso país ainda tem jeito!“, filosofa João na publicação que chamou atenção na rede social. Confira: 

Às vezes a gente chora de alegria! Hoje, definitivamente, vou dormir feliz!“, finalizou o profissional na publicação.

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