Imagem Blog

Pop! Pop! Pop! Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais
Continua após publicidade

Ex-integrante do ‘Casseta & Planeta’ reclama de assuntos vetados na Globo

Entrevistado pelo 'Pânico', o humorista Claudio Manoel lembrou alguns atritos com a Globo. "A gente até brigava lá"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 nov 2018, 18h12 - Publicado em 29 abr 2018, 12h55

Prestes a voltar ao ar com o Casseta & Planeta (dessa vez no Multishow), o humorista Claudio Manoel lembrou alguns atritos com a Globo. Segundo contou em entrevista ao Pânico, a emissora vetava piadas sobre certos assuntos.

De acordo com ele, a Globo pediu moderação nas piadas envolvendo Lula, e proibiu qualquer menção ao sequestro de Silvio Santos, em 2001.

“Na TV Aberta, na emissora líder, você tem que ter uma noção sobre quem está falando e quem está ofendendo também. Na época do TV Pirata foi um momento do país que se podia tudo. Com o tempo, primeiro foram as marcas que deram problema, por isso que criamos as Organizações Tabajara”, contou.

Continua após a publicidade

Na época, ele e os colegas fizeram roteiros brincando com a situação e parodiando os programas do dono do SBT, mas as esquetes nunca foram ao ar. O motivo? A Globo vetava menções a outras emissoras. “A gente até brigava lá: ‘A gente está se afastando do mundo. A gente não pode falar das coisas que existem, você vai ficando meio alheio’.”

Em relação a Lula, ele diz que a Globo temia que o PT derrubasse a concessão pública que garantia o direito da emissora funcionar: “A última foi pós-mensalão, para proteger o jornalismo, a gente começou a poder cada vez menos a ir para Brasília, teve esse tipo de caminhar. Depois do mensalão o Lula foi em rede nacional para pedir desculpas para dizer que foi enganado e que não sabia de nada. Ou seja, reconhecendo a existência do troço. Logo depois mudou: não existiu, foi invenção da mídia golpista.”

“Quando isso aconteceu o pessoal foi contra a gente internamente, falando que ‘não pode dar mole, que o canal é concessão pública, que os caras [do PT] são malucos, olha a Venezuela, olha a Argentina, vocês querem ferrar com a gente’, então como uma forma de proteger o jornalismo que estava dando a cara a tapa, a gente passou cada vez a poder menos.”

Continua após a publicidade

Questionado, ele também falou sobre as paródias de novelas e lembrou a esquete Chocolate Cumprimenta, na qual Hélio de La Peña cumprimentava pessoas nos estúdios onde a novela era gravada. “Na época podia chamar negão de chocolate”.

Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.