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Patrícia Poeta “alfineta” convidado após polêmica no Encontro

O Encontro desta terça (20) aproveitou o Dia da Consciência Negra para falar sobre o racismo no Brasil

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 nov 2018, 13h35

Encontro desta terça (20) aproveitou o Dia da Consciência Negra para falar sobre o racismo no Brasil. Diversos profissionais foram convidados ao palco da atração comandada temporariamente por Patrícia Poeta para discutir o assunto. No entanto, o quadro “Repondo O Quê?” chamou atenção dos telespectadores após a resposta controversa de um convidado.

Na seção, convidados do Encontro precisavam responder perguntas polêmicas feitas por crianças. Na atração desta terça (20), a discussão focou em diversidade étnica. “Por que só tem um colega negro na minha sala?”, dizia o primeiro questionamento. “As crianças são diferentes. Pode ter um negro, pode ter um japonês. Pode ser um mais claro, um polonês, não importa a quantidade que tem, importa que tem crianças diferentes dentro da escola com você”, respondeu William, deixando até Patrícia Poeta desconfortável.

Andressa, uma das participantes do quadro, revelou aos telespectadores que as perguntas propostas pelo “Repondo O Quê?” já tinha sindo feitas pela sua filha de 7 anos de idade. A especialista diz que dúvidas como essas são chamadas de “síndrome do Preto Único”, onde uma criança negra em meio a outras crianças brancas começa a se questionar sobre seus pares.

“Eu vi muitas bonecas na loja, mas por que todas são brancas?”, foi o segundo questionamento feito por uma criança na atração. A resposta de William voltou a provocar polêmica: “Porque talvez foi na loja errada. Porque tem muitas lojas que têm… Você viu aquela loja que a gente passou que tinha uma boneca que parecia uma japonesinha? Outro loja que era especializada em bonecas europeias? Então depende da loja que você passou, mas existem bonecas de várias cores, várias nacionalidades…”, respondeu o convidado.

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Ainda incomodada, Patrícia Poeta rebateu o convidado: “William, foi na loja errada ou tem um desequilíbrio nas lojas?“. O homem, então, afirmou que existe um desequilíbrio, porém foi uma pergunta desconcertante. Ele completou o raciocínio dizendo que suas filhas não se importam com a cor das bonecas, mas sim que só querem brincar. Andressa, então, questionou o convidado: “Acho ótimo quando você fala que a criança escolhe independente da cor. Eu que tenho uma vivência preta percebo que meus pares, e minhas crianças — quando digo minha, eu tenho uma filha só, mas crianças pretas são minhas — a gente não escolhe independente da cor, e aí já começa a questão da cor”, argumentou.

“Vivemos o racismo eugênico, que ensinou que o Brasil precisava se branquear. As bonecas são o reflexo de como esse país viveu o processo de embranquecimento e se esqueceu que 55% da população é negra”, declarou outro participante do quadro. Na internet, a discussão chamou atenção dos telespectadores e as falas de William foram muito questionadas no Twitter. Confira a repercussão:

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