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Bem Estar não recomenda óleo de coco e provoca indignação na internet

O programa matinal Bem Estar, da TV Globo, é conhecido por dar dicas sobre vida saudável que são encaradas ao pé da letra por muitos espectadores. O poder de influência da atração explica a revolta que ela provocou na internet esta semana. Tudo por causa de uma dica polêmica que recomendava o óleo de canola e […]

Por VEJASP
Atualizado em 26 fev 2017, 15h01 - Publicado em 21 ago 2015, 20h38

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O programa matinal Bem Estar, da TV Globo, é conhecido por dar dicas sobre vida saudável que são encaradas ao pé da letra por muitos espectadores. O poder de influência da atração explica a revolta que ela provocou na internet esta semana. Tudo por causa de uma dica polêmica que recomendava o óleo de canola e “gongava” o de coco, um produto que está em alta nas lojas naturebas.

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No programa de terça (18), os apresentadores receberam a nutricionista Ana Maria Lottenberg para dar explicações sobre óleos vegetais. Ela recomendou o de canola (que teria uma concentração maior de ômega 3) e rejeitou o de coco. “Muita gente está usando óleo de coco para cozinhar, mas é caríssimo, um potinho desses sai por mais de R$ 40, R$ 50. É bom ou ruim?”, perguntou a apresentadora Mariana Ferrão.

A resposta deixou muito adepto da vida fit boquiaberto: “Ele não traz nenhum benefício, pelo contrário. É rico em gordura saturada, aumenta o colesterol e a inflamação no tecido adiposo. Quem usa óleo de coco para emagrecer, na verdade está fazendo o contrário”, disse a nutricionista. “Vamos tirar ele daqui”, disse a apresentadora. Na internet, a cena repercutiu imediatamente.

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Segundo a nutricionista, os óleos de canola e o de soja são os melhores para cozinhar. O problema é que, para muitos espectadores, o óleo de canola é considerado um vilão. Bela Gil, por exemplo, recomenda o óleo de coco. “O óleo de canola deve ser substituído por outros óleos, como o dendê, o óleo de coco ou o azeite virgem ou extra virgem. Não existe planta chamada ‘canola’, ou seja, o óleo de canola é totalmente industrializado”, explica a apresentadora, no site de seu programa, do GNT.

A canola é uma planta geneticamente modificada, criada a partir de outra planta, chamada couza, cujo óleo natural é impróprio para consumo. Em entrevista ao site da Folha de S. Paulo, a nutricionista se defendeu e disse que “todos os óleos vegetais são saudáveis”. “Trabalho com gorduras desde 1983. O óleo de coco não é recomendado para cozinhar porque aumenta a quantidade de gordura saturada da refeição. Eu não sou contra o óleo de coco, ele tem sua utilidade e importância. Apenas não é o ideal para cozinhar”, afirmou ao site. Assista:

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A polêmica se tornou ainda maior quando internautas descobriram textos da nutricionista publicados no site oficial da Purilev, marca de óleo de canola da Cargill. De acordo com a empresa, no entanto, não há vínculo empregatício com Ana Maria – ela apenas teria desenvolvido conteúdos sobre saúde para o site da marca, entre 2010 e 2011. Professora-adjunta do Hospital Albert Einstein, ela é convidada frequentemente para participar do Bem Estar.

Na página da apresentadora Mariana Ferrão, no Instagram, muitos espectadores deixaram mensagens contrárias à “dica” da atração. “Você, como profissional, jornalista e acima de tudo ser humano, deveria ter vergonha de propagar esse tipo de informação falsa. Você dá pro seu filho? Você consome?”, perguntou uma espectadora. “Este programa merece uma retratação! Que vergonha!”, reclamou outro seguidor.

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A Globo não se manifestou no ar sobre o caso. À Folha, a emissora afirmou que tem “compromisso com a isenção e a precisão” e que, por isso, “não realiza ações patrocinadas ou vincula-se a marcas”.

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