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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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“Rompi com Deus, mas depois voltei a rezar”, diz Gil Rugai

Preso por matar o pai e a madrasta, ex-seminarista quer ir para o semiaberto e trabalhar com alfaiataria e criação de camarão

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 out 2021, 10h51

O ex-seminarista Gil Grego Rugai, 38, condenado a 33 anos de prisão pelo homicídio do pai e da madrasta, em 2004, quer migrar para o regime semiaberto. Atualmente detido na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, em Tremembé, o homem tem passado por sessões com psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras, por determinação da Justiça. Em uma dessas conversas, Rugai falou ao psiquiatra que depois que começou a ser acusado pelo crime, teve uma frustração com Deus. “Rompi com Deus, mas depois acabei voltando a rezar”, afirmou o homem que entrou na faculdade de Teologia aos dezoito anos, mas não concluiu o curso devido à prisão.

Em um exame psiquiátrico, Gil Rugai manteve a tese de que é inocente e que não sabe quem cometeu o duplo assassinato. “Cada hora falam uma coisa sobre quantas pessoas saíram da casa após o delito”, disse, sem fornecer informações de quem poderia ser o responsável pelo crime.

Se sair da prisão, mesmo que de forma parcial, o ex-seminarista diz que pretende trabalhar com um irmão, que lida com criações de camarões. Além disso, tem plano de montar uma alfaiataria com outro familiar. “Minha família sempre foi bem unida”, afirmou Gil ao psiquiatra que o examinou.

Na conclusão, o profissional afirmou que o condenado é portador de transtorno de personalidade obsessivo compulsiva, certificado pelo CID (Classificação Internacional de Doenças) como F60.5. “Não há contraindicação psiquiátrica, no momento, para progressão de regime penal”.

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Em outra conversa, uma assistente social afirmou que Gil Rugai faz um trabalho importante com os demais presos, incluindo alfabetização solidária, aulas de violão e cursos de inglês.

Agora, os laudos serão analisados pelo Ministério Público, que dará seu parecer. Na sequência, o juiz analisará o pedido e determinará se o condenado poderá migrar para o sistema semiaberto, no qual pode sair para trabalhar de dia.

 

 

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