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Produtor processa filho de Renato Russo por trabalho em site

Leonardo Soares trabalhou com o herdeiro Giuliano Manfredini e alega que seu nome foi apagado de textos de sua autoria

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 ago 2019, 16h42

O produtor cultural Leonardo Gomes Soares entrou com um processo na Justiça do Rio de Janeiro contra a empresa Legião Urbana Produções Artísticas, mantida por Giuliano Manfredini, filho e herdeiro de Renato Russo, ex-líder da banda. Na ação, ele afirma que foi autor de diversos textos do site que leva o nome do músico, morto em 1996, mas que o seu pseudônimo (Leonardo Rivera) foi apagado depois que deixou de trabalhar para o filho do cantor, em 2015.

Segundo alega, os materiais foram produzidos a partir de 2013, após intenso trabalho de pesquisa e aprovações de Manfredini. “A postura do réu lhe acarreta danos incomensuráveis, haja visto que, mesmo tendo produzido todo o conteúdo do site da demandada, não pode sequer inserir os trabalhos em seu portfólio de produtor cultural, porque, simplesmente, a companhia tratou de retirar os créditos sumariamente”, diz sua defesa, que pede uma indenização de 50 000 reais.

No último dia 29 de abril, uma audiência de conciliação resultou sem acordo. Em resposta às acusações, Giuliano Manfredini, representado por seu advogado, afirma que o direito à “paternidade” do site não cabe a Soares e que ele realizou apenas alguns trabalhos, incluindo a revisão de um texto escrito por Alice Pelegatti, esposa de Roberto Frejat, ex-vocalista da banda Barão Vermelho. “Em outras palavras, o texto e a informação foram essencialmente retirados dos sites oficiais, sem que houvesse qualquer labor intelectual, com originalidade, que pudesse conferir ao autor da ação a paternidade dos textos.”

A Justiça ainda não julgou o mérito da ação. Em novembro do ano passado, o filho de Renato Russo ganhou um processo que movia contra Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-integrantes do grupo que criaram em 2015 o projeto “Legião Urbana 30 Anos”. Giuliano Manfredini alegou que os dois músicos não poderiam usar a marca sem dividir os lucros com ele. Em novembro, a 9ª Câmara Cível do TJRJ rejeitou a utilização gratuita do nome da banda e determinou o pagamento de um terço dos ganhos à produtora que detém a marca.

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