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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Covas quer atrair turismo e transformar centro histórico em área boêmia

Prefeitura vai reformar calçadão e promover incentivo fiscal para quem empreender na região

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2019, 17h28 - Publicado em 11 abr 2019, 17h26

O prefeito Bruno Covas incluiu na revisão do Programa de Metas um plano para atrair público noturno ao centro histórico da cidade. A medida vai começar por uma área delimitada entre as ruas Líbero Badaró, Boa Vista e Benjamin Constant (essas três ficarão de fora na primeira etapa). Além da reforma do calçadão e da troca da iluminação de vias como XV de Novembro, Direita e São Bento, a ideia é reforçar o patrulhamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e promover eventos ao ar livre. “Em todas as grandes cidades do mundo seus centros históricos são valorizados e aqui faremos igual”, afirma o secretário municipal de Turismo, Orlando Faria. “Queremos incentivar as atividades noturnas e nos fins de semana, como fizemos no Natal, quando mais de 70 000 pessoas participaram dos eventos durante dez dias”. Em maio haverá uma exposição com mais de 2 000 carros antigos. Em junho, os planos preveem um arraiá em conjunto com cinco igrejas do entorno: Sé, São Bento, Pátio do Colégio, São Francisco e Santo Antônio.

Com um custo de 30 milhões de reais, a maior recebida do Governo Federal, o programa estipula três eixos: infraestrutura, gestão de serviços e estratégias de ativação. O primeiro, além de obras no passeio e melhorias na iluminação, determina a instalação de sinalização turística e a colocação de mobiliários urbanos, como bancos. Para serviços, estão previstas mudanças no sistema de coleta de lixo, reserva de vagas em albergues para os cerca de 200 moradores que habitam a área e a instalação de 140 câmeras.

(Divulgação/Prefeitura/Veja SP)

O terceiro eixo prevê a criação de dois projetos de lei que concebem incentivos fiscais e de uso flexível para novos comércios. “Os térreos dos prédios são bem ocupados, mas os andares superiores, não. Com a lei, podemos atrair galerias de arte, escolas de música, restaurantes, bistrôs, teatros e até coworking”, prevê o secretário de Turismo. Por dia, segundo estimativas da prefeitura, 600 000 pessoas circulam pela região no período diurno, mas a frequência noturna é baixa, apesar de não haver degradação, como em outras áreas da mesma região.

Em um segundo momento, ainda sem previsão, a prefeitura espera utilizar os guardas civis como uma espécie de agentes de turismo. “Precisamos mudar a cultura do medo. As pessoas não vêm ao centro por causa do medo, mas o índice de violência aqui é muito pequeno, apesar do ambiente escuro e do lixo”, reconhece Faria.

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