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Djavan fala sobre o novo disco Rua dos Amores

Ao longo de quatro anos, Djavan não escreveu nenhum verso. Queria realizar um antigo desejo de lançar um disco apenas com canções de outros artistas. Assim surgiu Ária, de 2010. Encomendada por Maria Bethânia para o álbum Oásis de Bethânia (2012), Vive foi a primeira música criada depois desse recesso.  Djavan juntou essa faixa a […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 27 fev 2017, 11h18 - Publicado em 9 mar 2013, 08h00

O cantor e compositor: três shows na cidade (Foto: Tomás Rangel)

Ao longo de quatro anos, Djavan não escreveu nenhum verso. Queria realizar um antigo desejo de lançar um disco apenas com canções de outros artistas. Assim surgiu Ária, de 2010. Encomendada por Maria Bethânia para o álbum Oásis de Bethânia (2012), Vive foi a primeira música criada depois desse recesso.  Djavan juntou essa faixa a doze novidades para gravar Rua dos Amores (2012), que ele lança na cidade ao lado de sete instrumentistas. Como se esgotaram os ingressos para as noites de sexta (15) e sábado (16), um show extra foi marcado para quinta (14).

No CD, além de retomar o processo criativo, o cantor teve o desafio de abordar o amor com frescor e sem soar repetitivo. A funkeada Pecado e a triste balada Bangalô, presentes no repertório da apresentação, são bons frutos. Sempre esperadas pelos fãs, Sina e Flor-de-Lis estão garantidas sob arranjos atualizados.

Confira a entrevista com o cantor:

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No último trabalho, Ária, você assumiu o papel de intérprete. Qual a sua avaliação final da experiência?

Na verdade, o disco foi feito com o objetivo de emprestar a minha ideia musical para canções de outros autores. A experiência foi ótima por vários motivos. Além de ter voltado ao começo da carreira, quando eu era crooner, pude me envolver com o cancioneiro brasileiro. Para definir o repertório, fui de de Villa-Lobos a cantores mais atuais. Acabei gravando músicas que têm ligação com a minha vida.  No fim das contas, o disco foi um êxito, inclusive  ganhei um Grammy.

Gravar canções de outros artistas era um desejo antigo. Foi uma maneira de driblar algum bloqueio criativo?

Acredite, eu nunca passei por isso. O disco foi apenas a realização de uma vontade que eu tinha. O processo foi sofrido. É difícil fazer um repertório com faixas de outras pessoas. Eu estou acostumado a buscar as músicas em mim mesmo. Acabou me dando insegurança, porque eu tive de lidar com o desconhecido.

Como foi o momento em que voltou a compor?

Nunca fiquei tanto tempo sem compor desde que eu me reconheço como compositor. O recesso durou quatro anos. A primeira canção que veio depois dessa pausa foi Vive, uma encomenda de Maria Bethânia para o disco Oásis de Bethânia. Fiquei com receio que tivesse dificuldade na hora de voltar a compor, mas foi bem tranquilo.

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Djavan: Rua dos Amores é o disco mais recente (Foto: Tomás Rangel)

O que significa o nome Rua dos Amores?

O tema do disco não é o amor. Na verdade, uso o sentimento para falar de sensações. Acabei abordando variações do amor: o da adolescência, o da fase adulta, o incompreendido e o platônico. O tema é a vida, mas o amor que conduz as coisas. Aí fiz uma música com esse nome, que virou o título do CD.

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Com tantas músicas conhecidas, como faz para chegar ao repertório de um show?

É um desafio. Nessa apresentação, por exemplo, tem seis músicas do disco novo e o resto é de outras fases da carreira. Mas faço arranjos novos para as canções antigas, assim elas ganham juventude e eu tenho a ilusão de que estou cantando músicas novas. Mas eu não vejo problema em sempre ter de cantar Sina e Flor-de-Lis.

O seu público é receptivo com material novo?

O artista de carreira longa só vai ser contemporâneo se ele produzir com frequência, por isso eu produzo e sempre tem música minha nas rádios. Nos shows, eu noto que as pessoas cantam junto as minhas músicas novas. Tem essa receptividade. O retorno nas mídias sociais também é importante.  Nelas, o público joga as suas impressões como se fosse uma urna. Assim você vê que as coisas novas estão sendo absorvidas.

Você acessa muito as redes sociais?

Acompanho rigorosamente tudo o que escrevem ao meu respeito. Seja no Facebook ou no Twitter. No meu escritório, eu tenho uma equipe que só trata disso. Essas mídias se tornaram veículos de comunicação importantíssimos. Todo artista que souber usá-las tirará um beneficio muito grande. É uma troca imediata que funciona muito bem. Eu  já tenho mais de 500 mil seguidores no “Face”. O retorno é natural, por isso não tenho problema de público em shows. Minhas apresentações são lotadas em qualquer lugar do mundo.

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