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‘Gluten free’: saiba cortar corretamente o glúten da alimentação

Eu me lembro bem, quando era criança, existia uma pão especial para quem queria emagrecer: era o pão de glúten! Sim, você leu certo: o glúten já foi utilizado em produtos voltados para perda de peso. Mas então o que aconteceu para que ele se tornasse um vilão? Glúten é uma proteína vegetal presente em […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 22h25 - Publicado em 25 mar 2014, 11h04
(Foto: FoodCollection/Latinstock)

(Foto: FoodCollection/Latinstock)

Eu me lembro bem, quando era criança, existia uma pão especial para quem queria emagrecer: era o pão de glúten! Sim, você leu certo: o glúten já foi utilizado em produtos voltados para perda de peso.

Mas então o que aconteceu para que ele se tornasse um vilão?

Glúten é uma proteína vegetal presente em cereais, como trigo, centeio, cevada, aveia e em todos seus derivados, como farinha, farelos, gérmen, etc.

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Algumas pessoas podem apresentar hipersensibilidade ao glúten. Nestes casos, a ingestão de alimentos que contenham glúten pode gerar danos a mucosa (parede) intestinal e prejudicar a digestão e absorção dos alimentos e nutrientes. Entre os sintomas podemos citar: diarreias, vômitos, irritação e mau humor, falta de apetite, déficit de crescimento em crianças, distensão abdominal e até câncer de intestino, em casos mais graves.

O nome dessa intolerância é a doença celíaca ou enteropatia sensível ao glúten. Os pacientes portadores não podem consumir nada que possua essa proteína em sua composição (ou seja cereais, farináceos e cia.).

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A dieta dos celíacos deve ser isenta de pães, massas, bolos, tortas, biscoitos e quaisquer alimentos que possuam a farinha de trigo em suas receitas.

Mas vale ressaltar que os celíacos são uma parte pequena da população!

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Então, como tirar o glúten da alimentação faz com que indivíduos NÃO celíacos percam peso e melhorem sua digestão, sentindo menos gases, distensão abdominal, etc?

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Simples: ao retirar o glúten da alimentação, excluímos os alimentos que mais engordam, como pães brancos, tortas, bolos, bolachas, biscoitos, bisnagas, massas, tortas, folhados, grande parte dos doces… Ou seja, óbvio que a restrição de tantos alimentos emagrece! Além disso a maior parte dos alimentos com glúten são industrializados, ricos em corantes e conservantes e em sódio e, na minha opinião, estes são grandes cofatores da obesidade.

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Mas atenção: os produtos sem glúten em geral são pobres em fibras e ricos em gordura e açúcares, logo, não é porque o produto é ‘gluten free’ que deve ser consumido de maneira indiscriminada!

Quer um exemplo? A tapioca: é uma farinha branca pobre em fibras, o ideal seria prepara-la com adição de grãos como chia ou linhaça e sempre sem manteiga!

Para fazer uma escolha adequada fique atento ao rótulo e opte por produtos com pelo menos 1,5g de fibra por porção e menos de 3g de gordura total — sempre sem gordura trans.

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Cortar o glúten da alimentação dá trabalho e exige dedicação e disciplina, o que nem sempre é viável frente a toda a a agenda social que temos!

Sem contar que excluir determinado alimento da rotina pode gerar a longo prazo uma intolerância alimentar!

Excluir este item do cardápio por cerca de 15/20 dias pode, sim, ser uma boa estratégia, desde que o paciente esteja consciente de que o ideal após esse período é reintroduzir o glúten gradativamente e sempre dando preferencia aos alimentos menos industrializados.

O segredo para perder peso continua sendo moderação. Não existe pilula mágica mas sim dedicação e bom senso, sempre!

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