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Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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World Class 2017 e as tendências nos bares

Depois da viagem ao México, onde acompanharam a final do concurso, empresários revelam as tendências do próximo ano

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 set 2017, 02h48

Quem acompanha este Notas Etílicas e as redes sociais da VEJA SÃO PAULO deve ter percebido que eu estive na Cidade do México em setembro. Entre os dias 21 e 24 rolou a final do World Class 2017, o oscar da coquetelaria mundial, que escolheu a bartender do ano, a canadense Kaitlyn Stewart, do restaurante Royal Dinette, em Vancouver.

A profissional mandou bem nos desafios, como pude seguir de perto junto de profissionais do ramo e jornalistas do mundo todo. Foi uma semana riquíssima para quem curte o mundo etílico. Além de ver os bartenders nas provas, assistimos masterclasses e palestras, conversamos com nomes importantes do mundo das bebidas, provamos drinques dos melhores bartenders do mundo e visitamos bares de primeira na Cidade do México, como o Limantour.

Drinques com cambuci servido por Diogo Sevilio (Divulgação/Veja SP)

Na comitiva brasileira, viajaram três empresários. De São Paulo, Victor Collor De Mello, sócio do Cozinha 212, e Ricardo Garrido, da Cia. Tradicional de Comércio, por trás de endereços como os bares SubAstor e Pirajá e a pizzaria Bráz. Do Rio de Janeiro, Fernando Blower, do Meza Bar.

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“Foi bom estar perto das pessoas que são referência na coquetelaria mundial”, diz Blower. “Se eu tivesse que conhecer tanta gente e tantos drinques bons por conta própria teria que ir a pelo menso vinte países.” “O mais legal do World Class é essa troca. São os 55 melhores bartenders do mundo no mesmo reduto”, opina Victor Collor. “Observar as principais escolas de coquetelaria do mundo, que estão à frente, nos inspiram e nos motivam a buscar um desenvolvimento maior ainda”, diz Garrido. 

Com tanto intercâmbio de informação nesse que foi quase um congresso mundial dos drinques, pedi que Collor, Garrido e Blower listassem o que viram no World Class que pode ser uma tendência no próximo ano. Os quatro tópicos abaixo dialogam com a palestra World Class Trend Session, que assistimos durante a competição. Compartilho aqui com vocês:

1. A coquetelaria se aproxima cada vez mais da gastronomia, seja nos estabelecimentos, seja nas escolas. Cozinha e balcão ficam mais perto um do outro no dia a dia do bartender, que produzir insumos como infusões e precisa saber manejar bem uma faca, por exemplo, para criar seus drinques. Além disso, muitas das misturas são inspiradas em pratos.

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2. O uso de produtos locais. Diogo Sevilio, do Cozinha 212, representou o Brasil no concurso utilizando produtos nativos, como o cambuci. “Produto gringo é bom? É bom. Mas queremos o nacional bom também”, diz Victor Collor. A questão está muito ligada ao tópico sustentabilidade, tecla batida durante todo o World Class.

3. A valorização da equipe em vez do endeusamento do chefe de bar. Boa parte dos bartenders, em suas apresentações, falavam em nome do time.

4. A preocupação em tornar a coquetelaria mais acessível. “Senti essa preocupação da indústria”, diz Ricardo Garrido. “Seja nos bares, seja no preparo do drinque em casa.”

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Tem alguma dica etílica? Comente abaixo ou mande uma mensagem (saulo.yassuda@gmail.com). Siga as novidades do blog no Instagram (@sauloy).

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