Clube Blue Note oferece boa música e drinques; leia a crítica
A casa de Jazz que tem como vista a Avenida Paulista é a novidade na cidade
As cortinas se fecham e a vista para a avenida Paulista some. No teto, as luzes se apagam, dando lugar às velas e aos holofotes azuis direcionados ao palco. É hora do show no Blue Note. Criada em Nova York em 1981, a casa de jazz tem satélites em países como Japão e Itália e, desde fevereiro, está também na varanda do 2º andar do Conjunto Nacional. Além de desfrutar shows do ritmo natural de Nova Orleans, o público assiste sentado a apresentações de MPB e bossa nova.
O tablado pouco acima do nível do salão traz um clima intimista até quando sobem ao palco estrelas como o pianista americano Robert Glasper e o compositor e cantor Toquinho. Na varanda, os sons variam dos produzidos por DJs aos que compõem a “sinfonia” da avenida — leia-se: ônibus, carros e mesmo artistas de rua. De quarta a domingo, a noite é dividida em dois sets, com nomes convidados e ingressos que vão de R$ 40,00 a R$ 200,00.
Às terças, o couvert de R$ 20,00 para ouvir a banda residente é opcional. Em qualquer um dos ambientes, saboreia-se o poboy (R$ 42,00), ciabatta com lula e camarão bem crocantes ao vinagrete de maçã verde. Entre os pratos aparecem clássicos de outros tempos, como o filé-mignon à diana (R$ 58,00), servido ao molho madeira com arroz à piemontese, que leva cogumelo e ervilha. Quem comanda o preparo dos drinques é o experiente Derivan Ferreira de Souza. Para sabores clássicos, fique com o negroni (R$ 38,00). Doce e frutado, o gim-tônica blue note (R$ 35,00) reúne bitter de hibisco, chá de frutas vermelhas, zimbro e laranja-baía.
Avaliação: MUITO BOM (quatro estrelas)
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