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Confira entrevista com Zara Larsson, o novo nome pop do Lollapalooza

A artista sueca comenta seu crescimento no mundo da música e o que acha do público brasileiro

Por Carolina Moraes
Atualizado em 23 mar 2018, 13h17 - Publicado em 23 mar 2018, 12h31

Aos 20 anos, Zara Larsson é um dos destaques da cena pop atual. Com um ritmo dançante e rimas na ponta da língua, a cantora começou sua carreira ainda jovem na versão sueca do reality show Got Talent. Em 2016, foi considerada um dos trinta jovens mais influentes pela revista americana Time. Seu primeiro álbum, So Good, entrou para os mais vendidos do iTunes global assim que chegou às plataformas digitais e hits como Lush Life atraíram o público brasileiro.

Enquanto a artista conversava com VEJA SÃO PAULO sobre seu desenvolvimento musical e o sucesso no Brasil, uma fila extensa se formava na calçada da Audio Club, casa em que a moça se apresentou nesta quinta (22) junto à banda Oh Wonder, como parte das Lolla Parties. Em turnê até 2 de maio, com encerramento em Chicago, a cantora sueca se apresenta nesta sexta (23) no Lollapalooza.

VEJA SÃO PAULO Você foi considerada pela revista Time um dos trinta jovens mais influentes de 2016. Como você enxerga seu crescimento musical? Como você vê a fama?

Zara Minha perspectiva sobre a fama é basicamente a mesma. Tenho tanta sorte de ainda estar trabalhando com esse álbum e estar em tour com ele. E Lush Life [seu maior hit], por exemplo, foi lançada bem antes do meu disco. Estou bem no começo de tudo. Isso é só o início. Espero que continue assim o resto da vida.

VSP Você está dentro do mundo pop com outros grandes nomes (Dua Lipa, Charlie XCX…). O que é preciso para se destacar?

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Zara Estou sendo eu mesma. Acho que é disso que as pessoas gostam, especialmente hoje, quando se segue seus artistas favoritos em mídias sociais, no Twitter, no Instagram… Claro que você não quer ser como todos os outros, mas é natural de alguma forma. Amo que há tantas garotas surgindo, aparecendo, e sinto que as pessoas colocam mulheres umas contra as outras muito mais do que se faz com artistas homens. Então acredito que ser mulher [na música] é mais complicado, mas não estou tentando ativamente ser diferente. Só estou sendo eu mesma.

VSP Suas músicas começaram com uma pegada romântica e hoje têm ritmos bem dançantes. Como foi essa mudança?

Zara Larsson Eu amo uptempo [estilo de música com ritmo acelerado], amo dançar, então é algo bem natural para mim. As primeiras faixas que lancei, aos 15 anos, foram definitivamente baladas: sem progressões, percussão. Só piano e cordas. Eu gosto de ser versátil! Curto baladas assim como gosto de EBM [tipo de música eletrônica], de fazer algo mais numa pegada de dance hall… É isso que gosto sobre o pop: ser livre para ser influenciado por tantos gêneros.

VSP Você é uma das artistas mais comentadas desse Lollapalooza no Twitter. Como você vê o sucesso aqui no Brasil?

Zara Tem sido incrível até agora. A América do Sul em geral está em outro nível! Vindo da Europa, especialmente da Suécia, sinto que todo mundo quer ser tão cool que você se questiona se realmente estão se divertindo. Aqui o público vai ao show e realmente canta junto, dança, curte. Eu consigo realmente sentir isso do palco e me dá tanta energia! Eu amaria fazer uma grande tour na América do Sul.

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VSP O que a gente pode esperar do seu show por aqui?

Zara Amo dançar, então adoro que isso faça parte do meu show. Para mim, o show tem que ser visualmente interessante, gosto quando há uma narrativa. Assisti a uma apresentação do Kendrick Lamar em que era só ele e um dançarino, que ele trazia para algumas músicas, no palco. Não é todo mundo que pode fazer isso e tornar interessante. Mas senti que ali tinha uma ótima narrativa. Então no meu show podem esperar energia, definitivamente energia.

VSP Você foi a um encontro na ONG Conectas em São Paulo para falar sobre direitos humanos e feminismo. Como é essa questão para você e para o seu trabalho?

Zara Faço música que são bem genéricas nesse sentido. Diria que 99% delas são sobre amor e essas questões são muito relacionáveis. Mas o que falo e meu posicionamento não necessariamente estão incluídos no meu trabalho. Há questões sobre as quais não cantaria, sempre tentaria apoiar uma mulher… São questões que talvez não se escutem nas minhas músicas, mas quando penso nas pessoas que me ouvem, mesmo sabendo que o público é bem diverso, é para elas que estou cantando. É a elas que me dedico.

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