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O novo entorno do antigo Pasquale

Até 2011, o premiadíssimo restaurante Pasquale, vencedor por cinco vezes na categoria cantina do prêmio Comer & Beber, concedido por Veja São Paulo, funcionou em um terreno na Rua Amália de Noronha, em Pinheiros, a poucos metros da estação Sumaré do metrô. Chegou ali em 2005, após ter iniciado suas atividades em uma rotisseria improvisada […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 11h16 - Publicado em 13 mar 2013, 17h17

Prédio comercial no terreno onde funcionava o restaurante Pasquale (Fotos Mariana Barros)

Até 2011, o premiadíssimo restaurante Pasquale, vencedor por cinco vezes na categoria cantina do prêmio Comer & Beber, concedido por Veja São Paulo, funcionou em um terreno na Rua Amália de Noronha, em Pinheiros, a poucos metros da estação Sumaré do metrô. Chegou ali em 2005, após ter iniciado suas atividades em uma rotisseria improvisada para desempenhar o papel de restaurante na Rua Cônego Eugênio Leite, no mesmo bairro. O movimento ia de vento em popa até os proprietários o chef Pasquale Nigro e sua filha Giuliana serem surpreendidos por uma ação relâmpago da prefeitura. Por volta do meio dia da sexta dia  5 de março de 2010, o estabelecimento foi lacrado com um bloco de concreto na entrada por falta de alvará. Meses depois, a cantina saiu do imóvel e reabriu as portas na Rua Girassol, na Vila Madalena, onde segue funcionando e  brilhando.

O antigo local que ocupava em Pinheiros foi demolido, assim como vários de seus vizinhos geminados. O amplo terreno que se formou deu origem a um edifício comercial inaugurado no ano passado, evidenciando a nova fase de expansão daquela área.

Reprodução do Google Street View, que mostra os sobrados prontos para vierem abaixo, com antigo imóvel do Pasquale à direita

Neste mesmo quarteirão da Rua Amália de Noronha, num trecho de cerca de cem metros, dois outros prédios surgirão bem em breve. Cada um deles está sendo erguido próximo a uma esquina, um na da Rua Oscar Freire e o outro na da Capote Valente. Ou seja, serão três novos prédios no mesmo CEP num curtíssimo intervalo.

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Tapumes e placa da demolidora onde antes haviam sobrados, perto da esquina com a Oscar Freire

Com tanta movimentação, a Rua Amália de Noronha já dá sinais de saturação. Vive congestionada neste pedaço, que ainda acomoda um ponto de ônibus e tem carros estacionados na guia atrapalhando a passagem. Suas calçadas mal comportam a quantidade de pedestres, sejam usuários do metrô ou estudantes da Faculdade Sumaré, a poucos metros do local. O panorama tende a piorar quando os frequentadores dos futuros edifícios se instalarem por ali.

Mas o caso da Amália de Noronha é um paradoxo porque, se por um lado haverá um fluxo difícil de administrar, por outro há uma estação de metrô bem pertinho para desafogar essa confusão (desde que, é claro, as pessoas se disponham a deixar o carro em casa e usar os trens). A verticalização de áreas próximas ao metrô deveria ser mais incentivada como esforço de reduzir os deslocamentos de carro na cidade.

 

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