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Ilha Arquitetura

Há uma bela casa no Pacaembu cercada por arquitetura de todos os lados. É ali que funciona o Ilha, escritório de arquitetura há nove anos na estrada. Os sócios Márcia Gullo, Juliana Felicíssimo, Ricardo Ramires e Renata Bedone operam entre o projetar e o incorporar, o que dá uma tônica bem especial ao grupo. Isso porque […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 10h35 - Publicado em 5 jun 2013, 12h02

Fachada do NYC, residencial na região da Berrini criado pelo escritório Ilha (Fotos Divulgação)

Há uma bela casa no Pacaembu cercada por arquitetura de todos os lados. É ali que funciona o Ilha, escritório de arquitetura há nove anos na estrada. Os sócios Márcia Gullo, Juliana Felicíssimo, Ricardo Ramires e Renata Bedone operam entre o projetar e o incorporar, o que dá uma tônica bem especial ao grupo. Isso porque eles não apenas traçam linhas, mas estudam as demandas do mercado imobiliário nas diferentes regiões da cidade e a partir daí bolam o empreendimento que se encaixaria como uma luva por ali e entregam o combo projeto+produto prontinho.

Foi o que aconteceu, por exemplo, no NYC Duplex (carinhosamente chamado de “Nic”  pela equipe). O NYC fica na região da Berrini, mas, ao contrário do que se esperaria, não é um prédio comercial. “Percebemos justamente que havia uma demanda por residenciais”, diz Juliana Felicíssimo. Para atender a esse público de executivos, foi desenhado um prédio em que cada andar é diferente do outro: há quinze plantas distintas! As opções vão de 33 a 80 metros quadrados, sendo que as coberturas são triplex. É quase um Lego arquitetônico, afinal o prédio é composto por nada menos do que 200 unidades.Você pode pensar que com tanta gente morando acabou-se a elegância. Que nada. O hall de entrada parece o de um hotel de luxo, suntuoso e espaçoso. Há ainda um bar super descolado e um espaço para brunch. E a lavanderia coletiva fica ali do lado, então dá para bater papo enquanto a máquina centrifuga. “O apartamento é pequeno, mas isso não impede que o morador receba seus amigos”, diz Márcia Gullo. O projeto venceu o Americas Residential Property Awards 2009 como o melhor do continente.

Bar da área comum para os moradores de perfil executivo

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Piscina com raia do empreendimento com sala de fitness ao fundo

O edifício tem 200 unidades e nem por isso deixa de ser elegante: acima, a entrada

Essa mesma ideia de apartamento compacto e área comum caprichada está sendo replicada no DOT, ainda em construção na Vila Mariana, pertinho do Parque do Ibirapuera (Rua José Antonio Coelho, 801). São apartamentos entre 55 e 111 metros quadrados com até dois dormitórios. O público alvo é de jovens, especialmente os da geração Y, que têm certa veia empreendedora. A área comum inclui espaço de coworking e sala de reunião. Sem falar nos tradicionais sauna, churrasqueira, piscina, sala fitness e área gourmet. Outra característica que chama a atenção é que se trata de um condomínio multifuncional. Ou seja, há uma torre de 14 andares residencial ligada por uma passarela a um conjunto comercial formado por térreo, mezanino e mais quadro andares com 27 escritórios e 5 lojas. Esse mix entre comercial e residencial é uma tendência forte nos novos empreendimentos. Aproximar a casa do trabalho e de serviços melhora a qualidade de vida das pessoas, já que gera economia de tempo e de deslocamentos, gerando por tabela um impacto positivo na dinâmica urbana. Até a segurança se beneficia disso, já que ruas com movimentação de pedestres são menos propensas a se tornar cenários de roubos e furtos. Não à toa, o DOT foi inteiramente vendido em apenas um mês.

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Dot, com torre residencial e conjunto comercial unidos por passarela

A passarela cruza um charmoso boulevard que atravessa o terreno

Agora a Ilha já se debruça sobre dois novos projetos, ambos em Pinheiros e com a mesma sacada de combinar uma metragem privativa pequena com áreas comuns bem boladas. A proximidade que esses novos prédios terão da ciclovia da Avenida Faria Lima e das novas estações da linha Amarela do metrô contribuirão ainda mais para essa dinâmica mais fácil e esperta que os paulistanos começam a valorizar cada vez mais.

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