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A história do matador Ted Bundy: é melhor a série da Netflix ou o filme?

O longa-metragem A Irresistível Face do Mal, com Zac Efron, estreou nesta quinta (25) nos cinemas e Conversando com um Serial Killer está na Netflix

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jul 2019, 16h32 - Publicado em 25 jul 2019, 16h32

Ted Bundy, o serial killer que apavorou os Estados Unidos na década de 70, serviu como personagem de duas produções audiovisuais. Primeiro, a Netflix lançou a série documental Conversando com um Serial Killer — Ted Bundy e, desde quinta (25), a história do matador pode ser conferida nos cinemas numa versão ficcionalizada e tendo Zac Efron no papel principal de Ted Bundy — A Irresistível Face do Mal .

Fiz questão de deixar para ver o longo documentário com atraso porque sabia que o filme seria lançado – achei que iria direto para a Netflix (assim como ocorreu nos Estados Unidos) – justamente para fazer uma comparação. Conclusão: gosto mais da série. Abaixo, fiz uma análise de ambos.

O filme
Talvez pela semelhança física e por ser um ator mais tarimbado, Ryan Gosling seria a melhor escolha para interpretar Ted Bundy. Mas Zac Efron, no maior desafio de sua carreira, se arrisca com garra. É bonito, tem charme e carisma para encarnar o encantador serial killer que matou mais de trinta mulheres e apavorou cinco estados americanos na década de 70.
Ao contrário da série documental (leia abaixo), o roteiro de Ted Bundy — A Irresistível Face do Mal é inspirado no livro de Elizabeth Kendall, a namorada de Bundy que nem sequer dá entrevista no registro real. A trama, é claro, adota o ponto de vista dela, a partir do momento em que os dois se conheceram num bar em Seattle, em 1969. Mãe solteira e secretária, ela manteve um relacionamento com Bundy sem notar que, por trás de um homem atencioso, escondia-se um monstro. Ele mudou para o Colorado, foi preso, fugiu da cadeia, fez novas vítimas. Liz (papel de Lily Collins) tentou arejar sua vida afetiva com um novo companheiro (Haley Joel Osment) enquanto, insistentemente, Bundy arranjava maneiras de falar com ela por telefone.
O longa-metragem dá apenas uma ideia de quem foi o matador em série. Condensa ações e dá menos ou mais importância a alguns personagens. Parece um compilado ficcionalizado do longo documentário, não à toa dirigido pelo mesmo Joe Berlinger.

Zac Efron interpreta o serial killer (Divulgação/Divulgação)

A série documental
Em quatro capítulos, Conversando com um Serial Killer — Ted Bundy, disponível na Netflix, tem como diferencial a entrevista em áudio que o jornalista Stephen Michaud fez com Theodore Robert Bundy, em 1980, quando o matador já estava no corredor da morte e condenado à cadeira elétrica.
Michaud gravou mais de cem horas de depoimentos e só conseguiu extrair algo mais íntimo após pedir para Bundy fazer as confissões em terceira pessoa.
Mais robusta e completa do que o filme romantizado sobre o serial killer, a série vai atrás de delegados, advogados e promotores envolvidos nos mais de trinta crimes cometidos pelo assassino. Mas, assim como o longa-metragem, evita o sensacionalismo sem recorrer a escabrosas recriações das mortes. O horror vem dos relatos e das provas que o condenaram.

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