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Netflix: Remédio Amargo e a transformação de Mario Casas em mais 8 filmes

Confira a performance do ator espanhol em trabalhos muito distintos, incluindo uma série erótica no Amazon Prime Video

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 set 2020, 11h36 - Publicado em 24 set 2020, 11h32

A Netflix deve ter um caso de amor com Mario Casas, que foi, aliás, vendo Um Contratempo, que eu descobri o novo galã espanhol. São nove filmes dele na plataforma de streaming, incluindo o novo Remédio Amargo, o segundo de Casas lançado na pandemia.

Com 34 anos, completados em 12 de junho, Casas é namorador. Desde 2010, engatou um romance atrás do outro – e sempre com atrizes. O mais recente foi com Blanca Suaréz, da série As Telefonistas, com quem rompeu no fim de 2019. O bonitão, agora, está solteiro. Garoto-propaganda da grife Bulgari, ele tem mais uma série, El Inocente, para estrear na Netflix, ainda em 2020.

Se você conferir todos os filmes de Casas vai notar que, a cada trabalho, o ator está diferente. Seja por um corte de cabelo ou até mesmo por perder quilos (o que ocorreu em Remédio Amargo), ele escolhe papéis muito diferentes uns dos outros. E eu gosto disso. Mostra que não fica preso apenas a um gênero ou um estereótipo. Na lista abaixo, você confere o Casas romântico, divertido, manipulador, mocinho ou vilão. Escolha seu preferido!

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Remédio Amargo (2020) > Após o sucesso de A Casa, o galã espanhol volta ao suspense, só que num papel completamente oposto. Ele precisou perder 10 quilos (e isso é notável para quem conhece seu tipo musculoso) para interpretar Ángel. Socorrista de uma ambulância e já demonstrando desonestidade nas primeiras cenas, o cara sofre um acidente e fica paraplégico. Em casa, a situação com a namorada (Déborah François), uma atendente de call center, se deteriora. Ángel se sente impotente e passa a ter ciúme doentio da amada. Não há originalidade no terreno do drama psicológico e, embora com deslizes no roteiro, o filme se sustenta na base da tensão crescente, revelando, aos poucos, a psicopatia do protagonista.

Remédio Amargo: suspense dramático (Divulgação/Divulgação)

A Casa  (2020) > Javier Muñoz, papel de Javier Gutiérrez, está à beira do desespero. Publicitário desempregado há um ano, ele não encontra trabalho por ser considerado ultrapassado. Suas economias estão acabando e só resta desocupar o belo apartamento alugado em Barcelona e mudar-se com a família para um imóvel menor e modesto. Inconformado, Javier só tem um objetivo em mente: aproximar-se do empresário Tomás (Mario Casas), que, agora, mora com a esposa e a filha na casa que foi sua. Há várias leituras para uma trama pontilhada de temas interessantes, como o alcoolismo e as atitudes extremas que levam o protagonista a exterminar os laços afetivos em nome de um bem material.

O Fotógrafo de Mauthausen (2018) > Mario Casas interpreta Francesc Boix, o assistente do fotógrafo do campo de trabalho escravo de Mauthausen, para onde eram levados, além de assassinos, judeus poloneses e espanhóis expatriados pelo ditador Francisco Franco. Sua missão era nobre: esconder fotos e negativos para expor ao mundo as atrocidades cometidas pelos nazistas. A trama, ambientada em 1944, tem elementos do drama e do suspense.

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Sob a Pele do Lobo (2017) > Com poucos diálogos e poderosas imagens da natureza, o filme acompanha a saga de Martinón (Casas), um eremita que mora nas montanhas nevadas e, vez por outra, desce a um vilarejo para trocar peles de animais por alimentos. Em uma viagem, um comerciante vende sua jovem filha ao forasteiro. Começa aí um drama de tintas trágicas a respeito de um homem que, ao driblar a solidão forçada, encara o desafio do convívio social.

Casas em Sob a Pele do Lobo: eremita (Divulgação/Divulgação)

O Bar (2017) > Um cliente é morto na porta de um bar em Madri. O tiro veio de lugar incerto. À espera da polícia ou de algum tipo de socorro, os fregueses decidem fechar-se no estabelecimento, mas embarcam numa paranoia coletiva. Tensão, humor e ritmo agitado numa história alucinante.

Um Contratempo (2016) > Um casal de amantes provoca um acidente de carro com vítima. Meses depois, a mulher é encontrada morta num hotel. Ele (Mario Casas) se torna o principal suspeito e contrata uma advogada para defendê-lo. Mas há muita sujeira varrida para debaixo do tapete.

Toro (2016) > Casas interpreta o personagem-título, um sujeito que pretende sair do mundo do crime, mas, em sua despedida, é flagrado com seus dois irmãos numa tentativa de roubo. Em liberdade condicional, leva uma vida sem problemas como motorista de táxi. Até que seu mano, atolado em dívidas com um contraventor, pede sua ajuda para reencontrar a filha, que foi raptada pelo bandido. A jornada ao inferno segue em meio a mortes, tiros, perseguições e lutas, em desafio corporal para o protagonista.

Palmeiras na Neve (2015) > Gosta de um novelão hipnotizante? A dica então é encarar as quase três horas de duração de uma saga familiar ambientada em várias épocas. Na década de 50, dois irmãos saem da Espanha para trabalhar com o pai, funcionário numa plantação de cacau, na Guiné Espanhola, então colônia do país europeu. Enquanto Jacobo (Alain Hernández) é mulherengo, Killian (Casas) se apaixona pela filha de um amigo, papel de Berta Vázquez. Em 2003, a destemida Clarence vai às terras africanas para saber por que seus parentes enviavam dinheiro a uma mulher.

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Mi Gran Noche (2015) > O diretor Álex de la Iglesia (de O Bar) faz filmes movidos por histórias/paródias em ritmo frenético. Desta vez, o foco recai sobre figurantes, que participam da gravação de um show de réveillon de uma emissora de TV. O realizador/roteirista perambula pelo salão e pelos corredores flagrando desde casais que se formam até astros mimados nos bastidores. Casas, de madeixas longas e loiras, encarna um divertido cantor em ascensão.

E no Amazon Prime Video

Instinto > Marco Mur, papel de Mario Casas, é um milionário do ramo da tecnologia que, como Christian Gray (de Cinquenta Tons de Cinza), gosta de sexo violento e frequenta uma luxuosa mansão secreta com os mais variados fetichistas. Ele carrega um trauma do passado e, por isso, faz terapia. Insensível, Mur foi abandonado pela mãe na adolescência e, por tabela, deixou o irmão caçula, autista, num centro para crianças especiais. Há ainda outros tipos problemáticos, como seu sócio, que está trocando a esposa certinha por uma ambiciosa carreirista que faz o gênero femme fatale. Em oito episódios, o seriado tem reviravoltas, traições e um desfecho bombástico.

Mario Casas faz sexo com violento com a amante de seu sócio (Divulgação/Divulgação)

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