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Como é o filme que fez Bolsonaro matar o trabalho para ir ao cinema

Superação - O Milagre da Fé estreia nos cinemas nesta quinta (11)

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2019, 11h34 - Publicado em 10 abr 2019, 13h07

Na manhã do dia 26 de março, o presidente Jair Bolsonaro apareceu de surpresa em um shopping de Brasília. Matou o trabalho para ir ao cinema. A sessão de Superação — O Milagre da Fé era para a primeira-dama, Michelle, e para um grupo de surdos e mudos, uma boa iniciativa de inclusão social. Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, também esteve presente.

A Fox, distribuidora do filme, fisgou, sem querer, talvez o maior garoto-propaganda de seu filme. Católico, Bolsonaro, segundo algumas pessoas presentes, se emocionou durante a projeção. E não é para menos. Superação — O Milagre da Fé é um filme destinado aos cristãos fervorosos. É baseado numa história verídica, descrita no livro homônimo pela própria protagonista, Joyce Smith.

Na trama, que se passa em 2015, o adolescente John (Marcel Ruiz) nasceu na Guatemala e foi adotado por um casal de americanos. Numa cidade do Missouri, o garoto cai na rachadura de um lago congelado e fica sem sinais vitais por mais de uma hora. Dado como morto, consegue voltar à vida com o poder da oração de sua mãe, Joyce (Chrissy Metz, do seriado This Is Us). Segue-se, então, a rotina no hospital tendo a fé e o positivismo de Joyce para o filho se recuperar. Um pastor (Topher Grace) a acompanha na jornada.

Há um equilíbrio razoável entre a pregação evangélica e a fórmula inspiradora. Só não me convenceu a forma como essa história de superação/milagre é contada. Tudo me pareceu muito fácil, sobretudo a recuperação do adolescente de 14 anos. O que mais me agradou foi que o filme não dá respostas nem há imagens de encontros com Deus (como em A Cabana) nem focos de luz vindos do céu, típico clichê de filmes do gênero.

Quando questionado o que o teria levado a reviver, o garoto diz apenas não saber o motivo. Outro ponto positivo é ter um personagem agnóstico, justamente o bombeiro que resgatou o menino do lago. Emoção mesmo (tem spoiler) só senti no momento em que o pastor, dentro da igreja, pede aos que colaboraram para a sobrevivência de John se levantarem. Estão inclusos não só os enfermeiros e médicos como os que oraram por ele. Mostra, assim, que, independente da religião, a homenagem foi feita a todos que se uniram por um objetivo. Uma questão de solidariedade e não apenas de fé.

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