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Documentário sobre Ultraje a Rigor passa a limpo a trajetória do grupo

A obra conta com farto material da década de 80 e entrevistas reveladoras dos vários integrantes

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2019, 06h00 - Publicado em 1 fev 2019, 06h00

Ainda criança, o diretor Marc Dourdin começou a seguir a carreira do Ultraje a Rigor após ouvir a música Marylou. Hoje, aos 40 anos, ele atingiu um objetivo: lançar um documentário sobre a banda paulistana. Em cartaz nos cinemas, Ultraje faz boa compilação da trajetória do grupo, desde o início da década de 80 até a contratação do quarteto para acompanhar Danilo Gentili no talk show The Noite, em 2014. Dourdin recorreu a preciosos arquivos pessoais, sobretudo do líder e vocalista Roger Moreira, e os entremeou com entrevistas de velhos e novos integrantes, como Leôspa, Silvio e Edgar Scandurra, nomes da primeira formação.

Com oitenta horas de gravações originais, o realizador enxugou o registro para 92 minutos. Estão lá, por exemplo, imagens da apresentação (surpresa) na marquise do Top Center, em 19 de março de 1987. O show durou cerca de cinquenta minutos, e foi preciso fechar uma das faixas da Avenida Paulista devido à aglomeração dos fãs.

Roger Moreira: lançamento do LP Sexo (PAULO FRIDMAN/Divulgação)

Pioneira no Brasil, a estratégia de marketing para o lançamento do segundo LP, Sexo, se deu como um arrasa-quarteirão. “Tocar na rua, no alto de um prédio, como os Beatles, foi a realização de um sonho. A ação superou muito nossas expectativas, já que esperávamos encher apenas a calçada em frente ao shopping”, relembra Roger.

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Em outro momento nostálgico, o Ultraje é flagrado no palco do Napalm — ícone das casas noturnas que apostava no rock e no punk rock — cantando Inútil, aquela do “a gente não sabemos escolher presidente”, canção do primeiro compacto, de 1983, que vendeu 30 000 cópias.

Roger não viaja de avião por causa de crises de pânico, mas conseguiu rodar o Brasil em um ônibus próprio, fazendo um show atrás do outro. De lá para cá, o cantor, de 62 anos, diminuiu bastante o ritmo e agora tenta limitar suas apresentações a apenas uma por mês, de preferência em São Paulo ou perto da capital. “Tenho outro emprego do qual gosto muito.”

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 06 de fevereiro de 2019, edição nº 2620.

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