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Seis grandes momentos da carreira de Rogéria

A travesti morreu na segunda (4), aos 74 anos, após uma infecção urinária

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2017, 10h45 - Publicado em 5 set 2017, 10h38

Rogéria, “a travesti da família brasileira”, como gostava de ser chamada, nos deixou na noite de segunda (4), aos 74 anos, de complicações decorrentes de uma infecção urinária. Artista completa, irreverente e adorada, ela foi uma unanimidade em termos de simpatia e talento, e se orgulhava de ser tratada com carinho pelo público de qualquer parte do país.

Muita coisa aconteceu em sua vida desde que descobriu ser uma mulher num corpo de homem, ainda na adolescência. Sua carreira artística a levou para diversas partes do mundo, incluindo países da África e o Irã pré-aiatolás, mas ela faz questão de sempre enaltecer o Brasil, o melhor lugar do mundo, em suas palavras.

Veja alguns momentos importantes da carreira de Astolfo Barroso Pinto, a eterna Rogéria.

 

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  • Adotou o nome de Rogéria por sugestão popular

Em 1964 ela venceu um concurso de fantasias de carnaval, ainda com o seu nome de batismo. Acharam que o nome era muito sério e tentaram renomeá-la de Rogério, mas o público gritava “Rogéria! Rogéria!”, que acabou se tornando seu nome artístico.

 

  • Começou a carreira como maquiador

Em 1960, ainda como Astolfo, já entrava no mundo do show business, maquiando atrizes como Fernanda Montenegro e Bibi Ferreira. Foi incentivada pelos artistas a se dedicar à interpretação e estreou como performer em 29 de maio de 1964, dias após o golpe militar.

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Rogéria, ainda com o visual de Astolfo, nos anos 60. (Acervo/Divulgação)

 

  • Ganhou o Troféu Mambembe de teatro

O prêmio foi instituído pelo Ministério da Cultura para premiar os melhores do teatro no eixo Rio-São Paulo. Rogéria ganhou o prêmio de atriz revelação em 1979, atuando ao lado de Grande Otelo, na peça O Desembestado.

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  • Figura constante no cinema brasileiro

Ela teve participações em diversas produções do cinema nacional desde 1968 até 2016. Participou inclusive em algumas pornochanchadas, como O Sexualista e Gugu, o Bom de Cama.

 

  • Teve sua biografia lançada recentemente

Rogéria – Uma Mulher e Mais um Pouco é o título do livro escrito por Márcio Paschoal, que descreve a vida da artista desde seus primeiros passos até se tornar uma lenda do show business.

Capa de sua biografia, lançada em 2016 (Veja São Paulo/Divulgação)

 

  • Fez inúmeras participações em novelas

Entre elas, Paraíso Tropical, Duas Caras, Lado a Lado e Babilônia. Mas sua primeira participação em folhetins foi em Tieta, de 1989, como Ninete, ou melhor, Valdemar Alencar, administradora das finanças da personagem título. Por uma estranha coincidência, o capítulo em que ela aparece pela primeira vez foi ao ar pelo canal Viva justamente do dia de sua morte.

Com Betty Faria, em Tieta (Veja São Paulo/Divulgação)

 

 

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