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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Dez curiosidades sobre o Mandiopã

Fácil de fazer, gostoso de comer

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2018, 15h37 - Publicado em 20 abr 2018, 14h56

Pode confessar! Se você já ouviu alguma vez na vida a palavra “mandiopã”, você já provou esse salgadinho que era o maior sucesso nos anos 60 e 70, uma “coqueluche”, como se dizia naqueles tempos. Antigamente, quando a gente podia comer qualquer coisa, que nada fazia mal, o Mandiopã era a sensação das festinhas infantis, o acompanhante certo da cerveja durante os jogos de futebol e o substituto oficial da pipoca.

A variedade de petiscos naqueles tempos não era lá essas coisas, e o Mandiopã era uma opção relativamente barata e de fácil preparo. Com uma trajetória cheia de altos e baixos, o Mandiopã original ainda existe, e pode ser encontrado com alguma dificuldade em alguns supermercados. Veja algumas curiosidades sobre o produto:

 

  • Na década de 40, a empresa Alimentos Selecionados Amaral, que fazia as cobiçadas Cestas de Natal Amaral, comprou uma pequena fábrica de salgadinhos de mandioca e agregou o produto aos mais de 200 itens já fabricados por ela naqueles tempos. Nascia o Mandiopã.

 

  • Num concurso infantil promovido em 1955 por Mandiopã, mini carros de verdade eram dados como prêmio máximo aos vencedores.

    (Rui Amaral Jr / Atilio Santarelli)

 

  • Em 1954, o paulista Antonio Gumercindo começou a trabalhar na Amaral e aprendeu a receita do Mandiopã. Depois, ele fundou sua própria empresa e adquiriu os direitos para fabricar o salgadinho. Sua empresa chamava-se simplesmente Indústria Alimentícia Mandiopã. Logo, ele era o único a conhecer a receita secreta do produto.

 

  • Na década de 60, foram lançados sabores adicionais para o Mandiopã: queijo, bacon e camarão, que tornaram o produto um sucesso ainda maior.

    Emabalagens de Mandiopã dos anos 70 (Mandiopã/Divulgação)

 

  • Após mais de vinte anos de domínio absoluto, o produto viu suas vendas despencarem no início dos anos 80. Nessa época, a fábrica foi vendida para a Hikari, que relançou o produto no mercado nos anos 80 com o nome de Fritopan.

    (Hikari/Divulgação)

 

  • O Fritopan ficou cerca de dez anos no mercado, e não foi o sucesso esperado. Uma nova geração de consumidores não via com bons olhos um produto desse tipo, e a geração antiga simplesmente não admitia que aquele novo produto era seu adorado Mandiopã.

 

  • Antônio Gumercindo comprou a marca de volta nos anos 90, e voltou a produzir o produto com o nome original. Desde então, ele é fabricado em Limeira, interior de São Paulo, nos sabores Natural, Queijo, Bacon, Batata, Alho e Camarão. Mas não é distribuído para todos os supermercados, ele pode ser encontrado apenas em alguns lugares selecionados.

 

  • Na era da internet o Mandiopã também ganhou seu site oficial. Lá é possível saber um pouco mais sobre o produto e ver a lista dos lugares onde ele pode ser encontrado. Veja lá: mandiopaoriginal.com.br
    O site oficial do Mandiopã (Mandiopã/Divulgação)

 

 

  • Mandiopã é feito de fécula de mandioca, e quando frito em óleo bem quente, fica pronto em quatro segundos, crescendo instantaneamente como se fosse uma pipoca estourada. Se passar um pouco desse tempo, ele se queima rapidamente e fica intragável.

 

  • O mundo pode ser dividido em dois tipos de pessoas: os que adoram Mandiopã, e os que o odeiam. Não existe meio termo. Quem não suporta o salgadinho diz que ele é encharcado de óleo, mas quem adora defende que o sabor compensa! O fato é que, por bem ou por mal, o produto está no mercado há três gerações!

 

Institucional do Mandiopã

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