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Dez coisas que não temos mais desde que existe smartphone

Muita coisa mudou desde que só existiam as linhas fixas de telefone

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 nov 2017, 15h52 - Publicado em 24 nov 2017, 15h47

Uma das maiores revoluções tecnológicas dos últimos tempos atende pelo nome de celular, ou pelo apelido de smartphone. Desde que essa maquininha maravilhosa deu seus primeiros passos, o mundo mudou, e nossa forma de encará-lo também nunca mais foi a mesma.

Primeiro como um simples substituto para as linhas fixas, os celulares tornaram possível falar ao telefone enquanto se estava em trânsito, um avanço significativo aos antigos telefones de carro, que nem chegaram a ver a cor de terras brasileiras. Com o celular, o mundo dos negócios ganhou um importante upgrade, e acordos podiam ser fechados enquanto se estava no tráfego caótico das grandes cidades. Com a popularização do aparelho, pessoas comuns também conseguiam manter-se conectadas com amigos e parentes, mesmo quando não estavam em casa ou no trabalho. As primeiras pessoas que ousaram falar em um celular e andar de transporte coletivo eram vistas como esnobes. Isso, naturalmente, com o tempo, deixou de ser uma exclusividade de poucos felizardos.

A evolução natural dos celulares os transformou em pequenos computadores capazes de tudo, desde tocar músicas, tirar fotos, gravar vídeos, ler planilhas, traduzir idiomas, e tudo mais que sua mente possa imaginar. São os tais “telefones inteligentes”, ou smartphones.  Hoje, é impossível imaginar a vida sem essas pequenas maravilhas, e praticamente todo mundo tem o seu. Graças à popularização, o Brasil tem hoje mais celulares ativos de que habitantes.

Claro que isso tudo é fantástico, ter a possibilidade de estar conectado ao mundo todo em qualquer lugar, e na palma da mão, tem um gosto maravilhoso de “o futuro chegou”. Essa evolução tornou nossas vidas mais fáceis e mudou completamente alguns conceitos básicos que tínhamos antigamente. No entanto, costumes e situações que vivíamos no passado simplesmente deixaram de existir graças à telefonia móvel e ao “computador de bolso”. Veja se você consegue se lembrar quando isso existia:

 

 

  • Orelhão

Os telefones públicos estavam por toda parte, e eles funcionavam! Era comum ter que fazer uma ligação em um orelhão e existir uma fila de pessoas esperando a sua vez. Hoje em dia é difícil encontrar telefones públicos pela cidade, e ainda mais complicado achar algum que funcione.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Fichas

Os atuais (e poucos) telefones públicos que ainda existem funcionam com um cartão com créditos telefônicos que vão sendo abatidos conforme o uso. Antes disso, existiam as fichas telefônicas, cada uma servia para três minutos de conversa, e eram vendidas em diversos pontos, como bancas de jornal e lanchonetes.

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(Reprodução/Veja SP)

 

  • Recados

Era muito comum não ter telefone em casa há algumas décadas. A solução para essas pessoas era dar um telefone de algum vizinho ou parente para um contato necessário. Algumas fichas de emprego ou de crediário até vinham com um campo a preencher: “telefone de recados”.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Ficar fora do ar por um tempo

É ótimo poder estar ao alcance de qualquer pessoa a qualquer momento, mas numa época mais tranquila, menos estressante, ficar off-line durante um deslocamento era revigorante. Por exemplo, sair de casa e ir para o trabalho, e ter a certeza de que ninguém o incomodaria no trajeto. E se precisasse falar ao telefone por algum motivo nesse meio tempo, era só ir até o orelhão.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Não saber quem está ligando

O sistema de reconhecimento de chamadas já existia algum tempo antes dos celulares, mas poucas pessoas tinham o tal “Bina”, e identificar quem estivesse ligando era muito mais difícil. Em compensação, não recebíamos dezenas de chamadas de telemarketing por dia naquela época.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Telefone de disco

Com a digitalização dos serviços, os aparelhos com teclas se tornaram comuns, mas antes deles, os telefones de disco eram a maioria absoluta, e hoje são símbolo de uma era retrô, tanto que existem aplicativos para celulares que imitam a discagem do jeitão antigo.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Aparelhos de telefone de formatos exóticos

Os telefones fixos um dia foram símbolo de sucesso, e era natural que surgissem modelos que fossem usados como objetos de decoração pelos mais descolados. Assim, diversos formatos inusitados apareceram, principalmente nas décadas de 60 e 70, e que deixaram de ser interessantes com o avanço tecnológico.

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(Reprodução/Veja SP)

 

  • Central de recados

Antes da popularização dos celulares, os Bips, ou Pagers, tiveram seu momento de glória. As pessoas andavam com um pequeno aparelho que tinha um número de identificação. Quando recebiam algum recado, aparelho vibrava ou tocava, indicando que a pessoa deveria ligar para uma central para pegar o seu recado. As versões mais avançadas já enviavam ao aparelho o número da pessoa que deixou o recado, assim era só ligar direto pra ela, sem precisar ligar para a central.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Plano de Expansão

Até o final dos anos 90, as linhas telefônicas fixas eram compradas da Telesp ou de um mercado paralelo. Dependendo do bairro, algumas linhas chegavam a custar 10 000 reais, e levavam mais de um ano para serem instaladas na casa do usuário. Com o dinheiro da venda de linhas, a Telesp investia em expandir sua rede de telefonia. Tudo isso mudou com a tecnologia digital para telefones fixos, e também porque esse tipo de linha deixou de ser prioridade para o consumidor, que passou a preferir o telefone celular.

(Reprodução/Veja SP)

 

  • Fax

O fax transmitia e recebia documentos via linha telefônica, que podiam ser impressos, assinados quando necessário e retransmitidos de volta para a origem. Tinha uma série de limitações, mas era muito usado antes das mensagens eletrônicas. E também era muito mais prático, já que era scanner e impressora, ao mesmo tempo e sem a necessidade de computador.

(Reprodução/Veja SP)

 

 

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