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As memoráveis canetinhas Sylvapen

Produto era um objeto de desejo das crianças nos anos 70

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 set 2017, 10h45 - Publicado em 20 set 2017, 10h09

Se o termo “sonho de consumo” fosse usado na década de 70, certamente ele seria aplicado ao objeto mais desejado pelas crianças daquela época: as canetinhas Sylvapen. Com elas, os pequenos foram apresentados ao maravilhoso mundo das canetas hidrocor e cada uma delas durava, segundo o fabricante, até 2 quilômetros de escritos.

Mas ninguém escrevia com elas, o que a turma fazia mesmo era pintar tudo o que via pela frente. Com cores muito mais vivas do que os apagados lápis de cor, colorir um desenho com Sylvapen garantia que ele ficaria visível a uma grande distância. Inclusive do lado oposto do papel!

O nome oficial era Sylvapen 100mm, mas todo mundo só chamava de “canetinha”. Elas foram lançadas em 1971 em estojos de seis e doze cores, e caíram rapidamente no gosto da molecada. Seu formato e tamanho lembravam muito um cigarro, e sua propaganda seria proibida nesses dias de “politicamente correto”: uma criança fingia estar “fumando” a caneta. Por conta disso, a canetinha de cor laranja era muito requisitada, pois sua tampa dessa cor lembrava o filtro do cigarro.

Anúncios da canetinha de 1971 (Reprodução/Veja SP)

 

Outra vedete do conjunto era a canetinha branca, que servia para “apagar” as outras cores, mas a verdade é que sua ponta branca logo era “contaminada” pelas outras cores, deixando a canetinha toda manchada.

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Quando a canetinha de qualquer cor secava, a solução era simples: umas gotas de álcool e ela ganhava uma sobrevida de mais alguns rabiscos.

Mais tarde, foram lançadas duas novas embalagens: uma cartela com nada menos que vinte cores diferentes, para o deleite dos mais artistas (arteiros) daquela época, e uma embalagem especial que lembrava um maço de cigarros, pois a canetinha em si já lembrava o produto.

Embalagens especiais e estojos com 6, 12 e 20 cores (Reprodução/Veja SP)

 

Outro produto lançado pela Sylvapen naquele tempo foi uma mini etiquetadora chamada Sylvaletra, que também virou mania nas escolas. Era só inserir uma fita de PVC autocolante na máquina, girar o disco para escolher a letra, pressionar para gravar e formar as palavras. As fitas eram vendidas de diversas cores diferentes.

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A etiquetadora Sylvaletra – uso constante nas escolas (Reprodução/Veja SP)

 

Quanto às canetinhas, elas não foram mais fabricadas no Brasil depois dos anos 80, mas ainda é possível encontrar produtos da mesma marca em países da América Latina, com formato totalmente remodelado. Não são mais as lendárias 100mm.

 

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