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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Algumas das pistas mais disputadas da cidade nos anos 70 e 80

Entre eles estão Banana Power, Papagaio Disco Club, Hippopotamus e Ta Matete

Por Roosevelt Garcia
Atualizado em 8 ago 2017, 16h21 - Publicado em 18 fev 2017, 20h59
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Banana Power

A Banana era referência em discotecas nos anos 70, e um dos templos da disco music em São Paulo. Como era praxe naqueles tempos, foram lançados alguns LPs levando o nome da danceteria, com os maiores sucessos de suas pistas. Em 1999, uma banda especializada em disco music foi batizada de Banana Power Disco Band, em homenagem à danceteria.

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Papagaio Disco Club

A grande rival da Banana Power.  Seus grandes diferenciais eram a decoração psicodélica com arcos de neon e bicicletas penduradas no teto, e seu som, impecável  e de última geração. Havia também um sistema de projeção em 16mm, novidade absoluta para a época, onde eram exibidos trechos de músicas. Foram lançados 4 LPs com as mais badaladas disco-musics  entre os anos de 1976 e 1983.

 

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Hippopotamus

Apesar de sua unidade mais famosa ter sido a carioca, a Boate Hippopotamus original abriu primeiramente em São Paulo, em 1974, e desde então era o lugar preferido da nova classe emergente brasileira, principalmente publicitários e pessoal de televisão, que começavam a se destacar muito na mídia. Seus frequentadores apontavam, como maior atrativo do lugar, o fato de sempre parecer que você estava em uma festa particular, onde era fácil encontrar velhos amigos, e fazer novos.

 

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Ta Matete

Muito sofisticada na época de sua inauguração (maio de 1977), tinha danceteria, american bar e um sofisticado restaurante. Sua pista de dança era pequena, mas bem disputada, e tinha diversos sofás espalhados pela casa, onde os casais podiam namorar e curtir a noite.

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Latitude 3001

Em 1984, o antigo restaurante Caravelas, da 23 de Maio, deu lugar a esta danceteria, cuja reforma não saiu por menos de 500 mil dólares, uma pequena fortuna na época. O formato externo, em forma de um antigo galeão, foi mantido, mas toda a estrutura interna foi modificada, e transformada numa das mais desejadas pistas de dança da cidade, além de uma variedade enorme de atrações, como restaurantes e salas de jogos. Era um lugar completo! Hoje em dia, nem a enorme caravela existe mais.

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Zoom

Montada em Santana por um dos reis na noite, o espanhol Chico Recarey, a Zoom era concorrente direta da Overnight.

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Up & Down

Na Rua Pamplona, foi inaugurada em 1987. A balada começava com música baixa, para que as pessoas pudessem conversar enquanto chegavam, e a pista abria somente à meia noite, com show de luzes ao som de música new age, culminando com o logo da casa. Quem viu, não esquece!

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Overnight

Uma das danceterias mais tradicionais de São Paulo, ficava na Moóca, próxima ao tradicional Colégio São Judas. A casa foi ponto de partida de diversos DJs que se destacaram no cenário da House Music, que se iniciava em 1988, quando a casa foi inaugurada.

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Contramão

Juntamente com a Overnight e a Toco, a Contramão foi responsável por levar jovens de toda a cidade a enfrentarem a Radial, a caminho da zona leste.  Inaugurada em 1980, próxima à Praça Silvio Romero, no Tatuapé, ela foi responsável por diversos modismos entre os jovens baladeiros da época.

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Toco

A danceteria mais influente da cidade ficava numa pequena pracinha, no distante bairro de Vila Matilde, na Zona Leste da cidade. Inaugurada em 1972, a Toco viu nascer a Disco Music, o New Wave e o House, e tudo que foi sucesso dançante em 3 décadas, tocou em sua pista, com capacidade para 4 mil pessoas, com iluminação e som sempre muito à frente do seu tempo. Apesar da capacidade gigantesca, sempre ficava gente de fora, o que fazia da praça em que era localizada, uma extensão da balada. Diversos artistas internacionais foram trazidos ao Brasil pela Toco, inclusive o Queen. Recentemente, este ícone do bairro foi demolido, para dar lugar a um supermercado, mas a praça em que ela ficava, nunca vai ser conhecida pelo seu nome oficial, “Praça da Conquista”. Será sempre a “Praça da Toco”.

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