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10 carros que eram “ostentação” antes da chegada dos importados

Relembre alguns dos carros de luxo mais cobiçados nos anos 70 e 80, época em que as fábricas brasileiras dominavam o mercado

Por Roosevelt Garcia
Atualizado em 1 mar 2017, 22h29 - Publicado em 1 mar 2017, 20h25

Nos anos 70 e 80, as cinco grandes montadoras com fábrica no Brasil dominavam o mercado — simplesmente porque não existia outra montadora desse porte por aqui. Eram cinco porque, durante um breve período (1967 a 1981), a Chrysler fabricou carros no Brasil, representando as marcas americanas Dodge, Chrysler e Plymouth. As outras eram Volkswagen, Ford, GM e Fiat.

Pequenos fabricantes se aventuravam no mercado, geralmente construindo seus bólidos sobre uma mecânica Volkswagen, a mais barata e confiável daqueles tempos (ou, pelo menos, tinha essa fama).

Veja alguns carros que eram muito desejados no Brasil das décadas de 70 e 80, e alguns que pouca gente conheceu, mas que são mantidos até hoje, como um troféu.

Ford LTD Landau

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No fim dos anos 60, a Ford lançou o Galaxie, um carro de luxo destinado à classe alta brasileira. No início dos anos 70, ele ficou ainda mais requintado em sua versão LTD Landau, que trazia teto em vinil, aplicações em madeira jacarandá no painel e portas, e outros itens que o tornavam o carro mais luxuoso do Brasil.

Dodge Magnum

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Verdadeira sala sobre rodas, o Magnum era o carro de luxo da marca. Juntamente com o LeBaron, de menor porte, mas igualmente espaçoso. Acabamento requintado e câmbio automático faziam parte de todo esse luxo. O carro foi fabricado até 1981, quando a Chrysler deixou o Brasil.

Opala Diplomata

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O Opala apareceu no final dos anos 60, mas, no início dos anos 80, a Chevrolet lançou a requintada versão Diplomata para fazer frente aos possantes de luxo da concorrência. E tinha a vantagem de ter um público fiel, que idolatrava o Opala desde o seu lançamento.

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Del Rey

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Lançado em 1981, o Del Rey surgiu para atender um nicho de mercado que começava a aparecer: carros com certo luxo, mas com motor mais econômico em relação aos concorrentes. Ele remetia ao Corcel II, mas lembrava também o luxuoso Landau. Foi fabricado até 1990, quando foi sucedido pelo Versailles.

Escort XR3 conversível

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A Ford lançou este carro pequeno em 1983 para suceder o Corcel II e uma de suas versões: a XR3, que era a mais esportiva do mercado. Dois anos depois, a Ford ousou um pouco mais e lançou a versão cabriolet do XR3, popularmente conhecida como XR3 Conversível. Ainda mais esportiva que seu irmão mais velho, rapidamente virou objeto de desejo. Nenhum outro  conversível de fábrica tinha sido lançado no Brasil desde 1967, ano em que a Volkswagen pôs no mercado o Karmann-Ghia conversível.

MP Lafer

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Produzido de 1974 a 1990, o MP Lafer era uma cópia de um carro inglês dos anos 50, o MG-TD, mas com mecânica de Fusca. Foi criado por Percival Lafer, dono da fábrica de móveis Lafer, e foi surpreendentemente bem recebido pelo público, tenho vendido mais de 4000 unidades durante os 16 anos em que foi fabricado.

Puma GTB

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Apresentado no Salão do Automóvel de 1973, o esportivo Puma GTB só entrou em fabricação no ano seguinte. Sua fábrica, a pequena Puma Veículos e Motores, não dava conta da demanda, tanto que a fila de espera durava mais de um ano. Com carroceria em fibra de vidro e motor Chevrolet 6 cilindros, o carro era um dos mais caros de sua época, perdendo apenas para o Landau.

SP2

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Com o lançamento do Puma GT (o conhecido “Puminha”, que utilizava mecânica de Fusca) em 1967, a Volkswagen decidiu criar seu próprio esportivo com projeto totalmente nacional. O SP2, que oficialmente significa “Sport Prototype” — e não “São Paulo”, como muitos pensam — foi mostrado ao público em 1971 e chegou ao mercado em 1972. Era uma completa novidade na época, com linhas arrojadas e itens que não se via em outros carros, como cinto de 3 pontos e disponibilidade em 44 cores diferentes. Foi eleito pela revista alemã Hobby como o Volskwagen mais bonito do mundo, e é venerado até hoje.

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Miura

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Criado pela gaúcha Besson Gobbi, esse carro revolucionou o mercado no fim dos anos 70. Montado sobre um chassi de VW Brasília, o Miura tinha linhas esportivas muito marcantes, mas desempenho pífio. Com o passar dos anos, o carro foi ficando mais leve e a mecânica passou a ser de Passat, depois de Santana, o que melhorou bem o desempenho. O Miura era tão requintado tecnologicamente que, já nos anos 80, trazia computador de bordo com sintetizador de voz e faróis escamoteáveis por controle eletro-pneumático.

Bianco

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Fabricado entre 1976 e 1979, o Bianco chegou ao mercado em 3 modelos, todos com mecânica e motores Volkswagen. Foi projetado e construído por Toni Bianco, responsável pelo projeto do primeiro Fórmula 3 brasileiro. É um dos carros mais raros do Brasil, pois poucas unidades foram construídas. Algumas delas estão até hoje com colecionadores.

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