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Por Matheus Prado
Matheus Prado é repórter de VEJA SÃO PAULO e já passou por veículos como Estadão, Folha de S.Paulo e UOL. Experimenta, neste blog, fazer coisas que nunca fez.
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Fui ver qual é a do bar em Moema com um espaço para praticar arco e flecha

Passeio é ideal para rolês em grupo

Por Matheus Prado
Atualizado em 29 Maio 2019, 16h30 - Publicado em 29 Maio 2019, 16h30

Fui Legolas por um dia. Sim, encarnei o elfo arqueiro criado pelo escritor britânico J.R.R. Tolkien e um dos protagonistas da franquia de livros transformada em filmes Senhor dos Anéis. E não, não se trata de cosplay. Minha similaridade com o personagem veio somente da habilidade inata no manuseio de um arco e o posicionamento das flechas no centro de um alvo.

Exageros à parte, minha primeira experiência com arco e flecha foi realmente muito melhor do que eu imaginava. Um bar em Moema, na Zona Sul de São Paulo, o Willi Willie, oferece a atividade. O espaço é uma casa grande com vários andares e ambientes, voltado para shows de rock. A arqueria, que funciona ali desde 1978, fica escondida em uma espécie de garagem, no térreo, coberta de feno para garantir a segurança de todos.    

A espera foi a pior parte – visitei o espaço em uma quarta à noite. O mesmo funcionário que passa o som das bandas que tocam ali é o responsável por preparar o alvo e a ensinar os novatos a atirar. Ele vagarosamente preparou a estrutura e chamou as três primeiras pessoas da lista, eu incluído. Já estava levemente embriagado na hora. Cada arqueiro se posicionou à frente de um alvo e recebeu a arma das mãos do instrutor.

Ele passou então a explicar os métodos corretos para se posicionar e manusear o arco. O corpo deve ficar totalmente de lado, a 90 graus do alvo, com as pernas ligeiramente espaçadas. A arma é empunhada com a mão não dominante, e o braço fica esticado para frente. A outra mão é responsável por encaixar as flechas e puxar a corda, sempre com três dedos, na hora de soltar a seta.

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Ouvida a teoria, fui finalmente tentar atirar contra o “álvaro” à minha frente. Primeira reação: que corda dura do caramba. É preciso puxar com bastante força, o que faz com que o tronco e os braços fiquem tremelicando por todos os lados durante o movimento. Sem pujança, minhas três primeiras flechas nem alcançaram a altura necessária para furar o papel da mira.

Um pequeno público se reúne atrás dos arqueiros da vez, com manifestações mistas de apoio, surpresa e zoação, mediante a performance dos participantes. Pedi ajuda para o instrutor, que foi categórico: “Tem que puxar com mais força”. Aí fui pegando o jeito. Mirei, com um dos olhos fechados, um pouco para o lado, para tentar corrigir a tremedeira das mãos. Deu certo. Fui acertando a parte inferior do alvo e aumentando a força, até que, na última flecha, acertei na mosca.      

Voltaria? Em grupo. Me pareceu um rolê divertido para fazer de galera e sair um pouco da mesa do bar. No endereço, o arqueiro amador pode atirar dez flechas por 5 reais. Willi Willie. Alameda dos Pamaris, 30, Moema. Qua. e qui., 19h30 às 3h; sex. e sáb., 20h30 às 5h; dom., 19h30 à 0h.

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