A versão paulistana da Oktoberfest, festa alemã que ocorre no mês de outubro em cidades germânicas e de fora também, chama-se Brooklin Fest e realiza sua 21 ª edição neste fim de semana num quadrilátero do Brooklin, na Zona Sul, entre as ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, Princesa Isabel e Bernardino de Campos.

Visitamos a festa neste sábado e encontramos dezenas de barraquinhas servindo principalmente comida e chope. O mais popular é o da cervejaria paulista Ashby, que tem quiosques espalhados por todo o evento vendendo seis tipos da bebida, como o Pilsen e duas versões de trigo –um tradicional e outro com notas de laranja, bem doce e dispensável. Os preços variam de R$ 9,00 a R$ 16,00 (por um copo de 400 ml).

As barraquinhas alemãs de salsichas, doces e chucrutes, no entanto, dividem espaço com pastéis de feira, food trucks de hambúrgueres, churrasquinhos e doces bem brasucas, como as cocadas. Há também diversos espaços com artesanato de todo tipo e origem. Na hora do almoço, o movimento já era bem intenso por lá, mas o clima familiar predominava. Dois dos três palcos trocavam música clássica e se preparavam para começar shows tradicionais com música da Alemanha.

Neste passeio, selecionamos os quitutes alemães imperdíveis para entrar com tudo no clima germânico da festa de rua. Confira:

1. Salsichões

Eles são os maiores hits e estão nas mãos de todo mundo –crianças, jovens ou adultos. Os estandes da marca Berna servem quatro versões: weisswurst (de vitela e carne suína), cervela (de carne bovina), kalbsbratwurst (de vitela) e schüblig (suíno). Saborosos, custam de R$ 8,00 a R$ 10,00. Há também locais em que as salsichas vendido com chucrute e também no pão francês.

2. Esiben (joelho de porco)

O restaurante Rei do Joelho instalou uma enorme tenda com mesas e cadeiras e uma cozinha que prepara os quitutes alemães na frente dos clientes: os joelhos de porco, chamados de Eisben, são assados em espetos giratórios e atraem muitos flashes de quem passa por lá. O quitute pode ser comido inteiro (R$ 95), no pão francês com vinagrete (R$ 15,00) ou picado em forma de aperitivo com salada de batatas e chucrute (repolho refogado). Experimentamos este último e recomendamos: a carne era macia, saborosa, tenra e sem muita gordura.

3. Kassler (bisteca suína)

A bistequinha, geralmente servida como apertivido, é velha conhedida nossa, mas aqui ela ganha acompanhamentos típicos, como o chucrute e a saladinha de batata. O espaço Sobei serve uma peça generosa grelhada da carne de porco com chucrute e as batatas por R$ 53,00.

4. Spätzle (macarrão típico alemão)

O estande da ONG Gotas de Flor trouxe ao evento um delicioso prato bastante comum no sul da Alemanha, o Spätzle, macarrão de massa de farinha de trigo servido como se fossem grãos graúdos, acompanhados por goulash de carne ou cebola caramelizada. Um generoso e gostoso prato é vendido por R$ 15,00.

5. Strudel

O doce típico da Alemanha e de alguns países europeus vizinhos era um dos mais populares da Broolin Fest. A barraca da confeiteira Magali oliveira, dona da marca Patko, vendia peças inteiras do doce feito com maçã e passas a todo minuto. Uma fatia da iguaria custa R$ 8. Ela também oferece outros doces alemães, como a Linzi Törtchen, que é uma tortinha de damascos. Sob encomenda, Magali também prepara studel salgado.

6. Lebkuchenherz (biscoito de mel)

As bolachinhas de mel famosas em locais como Munique e chamadas de Lebkuchenherz sempre carregam mensagens bonitas e são usadas tanto para presentear, quanto para adornar ambientes da casa, já que podem ser consumidas em até dois anos. A padaria virtual Pan-Ya, de Ana Paula Floresta,
montou seu estande por lá, no qual oferece muitas dessas bolachinhas em diversos tamanhos e cores (R$ 10,00 a R$ 25,00). Além do strudel, eles também tem outros docinhos inspirados da culinárias Alemã, como um delicioso bolinho de creme de avelã com amêndoas (R$ 7,00).

VEJA TAMBÉM: