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Amy Adams entrega ótima performance em A Mulher na Janela

Sem conseguir sair de casa devido à um transtorno de ansiedade, a protagonista testemunhará um assassinato brutal que intensifica seus problemas pessoais

Por Barbara Demerov
14 Maio 2021, 06h00

Após o adiamento da estreia nos cinemas em 2020 e a venda dos direitos de exibição da Fox para a Netflix, o filme A Mulher na Janela finalmente está disponível no catálogo do streaming. Estrelada por Amy Adams e dirigida por Joe Wright (Orgulho e Preconceito), esta adaptação do livro homônimo de A.J. Finn é uma boa opção para quem gosta do gênero suspense.

Ambientado em praticamente um só lugar — a casa da protagonista, Anna (Adams) —, o diretor se beneficia deste espaço limitado para criar uma experiência que expande a sensação de solidão, assim como o mistério envolto na trama. Anna é uma mulher que sofre de agorafobia (transtorno de ansiedade que a impossibilita de sair de casa) e está separada de seu marido e filha. Acostumada a observar a vida das pessoas ao seu redor através de suas grandes janelas, ela repentinamente se envolve em um caso sinistro: após conhecer rapidamente os novos vizinhos, Anna testemunha um assassinato brutal e, a partir de então, percebe que a sua palavra pode não ser digna de confiança até para a polícia.

A narrativa apresenta os problemas pessoais desta mulher solitária (que resultam no uso combinado de remédios e álcool) de forma que eles entrem em colisão com o suposto crime. A partir de uma personagem desconfiada, curiosa e um tanto incompreensível de início, Amy Adams adiciona mais uma ótima performance à sua carreira. A atriz equilibra seus momentos dramáticos com a solitude que o papel demanda.

Ao seu lado, Gary Oldman divide algumas cenas e eleva a intensidade de diálogos importantes. No entanto, a adaptação possui uma resolução um tanto apressada, que não se aprofunda em explicações, contentando-se a unir a trama de Anna com a do assassinato a fim de fazer com que ela se liberte de seus traumas. A Mulher na Janela é um bom thriller, mas se destaca mais pelo cuidado visual da fotografia e direção do que pelo roteiro, que chega a ser um tanto previsível.

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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de maio de 2021, edição nº 2738

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