Teatro Augusta corre o risco de fechar as portas
A casa de espetáculos, localizada na rua do mesmo nome, tem duas salas e está com a programação suspensa desde o começo do ano
Desde o começo do ano, uma das casas de espetáculos mais tradicionais da cidade está com a programação paralisada. O Teatro Augusta, localizado no número 943 da rua do mesmo nome, corre o risco de fechar as portas no fim do mês. Os sócios Luciana Garcia e Tiago Pessoa correm contra o tempo em busca de um patrocínio para manter o espaço na ativa. Os altos custos, como o aluguel que consome por volta de 30 000 reais, e a crise que afeta o país estão entre as justificativas. “Luciana e eu abraçamos essa batalha há quatro anos por causa da importância do Augusta, mas, nos últimos meses, a situação ficou muito difícil”, afirma o produtor e ator Tiago Pessoa.
+ “Tom na Fazenda” e no celeiro dos vilões.
O Teatro Augusta é formado por dois espaços. A sala principal, que homenageia o ator Paulo Goulart, recebe espetáculos de médio porte e tem capacidade para 304 espectadores. A chamada Sala Experimental, por sua vez, é destinada aos espetáculos de menor porte e comporta por volta de cinquenta espectadores.
+ Maria Padilha em “Diários do Abismo”.
Nas décadas de 70 e 80, batizado como Auditório Augusta, o teatro teve umas das programações mais movimentadas da cidade. Ficou quatro anos fechado e, depois de uma reforma, reabriu como Teatro Augusta em 1999. O espetáculo Visitando o Sr. Green, grande sucesso protagonizado por Paulo Autran e Cassio Scapin, estreou por lá em 2000.