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Ser José Leonilson: Laerte Késsimos reflete no espelho do artista plástico

Com dramaturgia de Leonardo Moreira e direção de Aura Cunha, o ator mineiro traz à tona suas experiências em torno de família, carreira e sexualidade

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 21 nov 2019, 16h19 - Publicado em 21 nov 2019, 16h13

O ator mineiro Laerte Késsimos, de 36 anos, chamou atenção na cena paulistana como integrante da Cia. Os Satyros, passou pelo Núcleo Experimental de Zé Henrique de Paula e participou de espetáculos interessantes como Refluxo e Unfaithful, ambos de 2017. Em seu projeto mais pessoal, ele recorre à biografia e ao universo do artista plástico José Leonilson (1957-1993) para simular um diálogo sobre suas experiências em torno de família, carreira e sexualidade.

Para o monólogo Ser José Leonilson, Késsimos contou com a dramaturgia de Leonardo Moreira e a direção de Aura Cunha, representantes da Cia. Hiato, coletivo especializado em solos de atores que fundem realidade e ficção. O resultado da estreia está longe de decepcionar, mas deixa claro que a montagem ganhará em densidade à medida que o protagonista se apropriar do texto e explorar melhor a metalinguagem.

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Em uma conversa franca e corajosa, ele embaralha as figuras de tal modo que o espectador se pergunta sobre a identidade do personagem enfocado. Késsimos puxa detalhes do passado do pai e, no fictício relato a Leonilson, revela inseguranças artísticas e fala sobre a difícil compreensão dos outros em torno de sua homossexualidade.

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Os melhores momentos trazem as duas identidades nubladas e, principalmente, as dúvidas em torno da criação do espetáculo. Késsimos conquista pela naturalidade, inclusive na incapacidade de disfarçar o nervosismo, e crava pela primeira vez uma veia autoral em sua trajetória, a ponto de não soar descolada a discutível opção do encerramento (110min). 16 anos. Estreou em 14/11/2019.

+ Tusp. Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque. Quinta a sábado, 20h; domingo, 18h. R$ 20,00. Até 15 de dezembro.

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