Monique Alfradique em “Como Ter uma Vida Quase Normal”: menina nos 30
O monólogo cômico, dirigido por Rafael Primot, traz uma protagonista que, por causa de pequenos tropeços, não encontra um amor
São muitas as peças sobre conflitos e trapalhadas da solteirice no universo feminino. Poucas, porém, escapam de clichês e apresentam uma abordagem nova sobre o tema. Protagonizado por Monique Alfradique, o monólogo cômico Como Ter uma Vida Quase Normal não alcança a originalidade, mas, pelo menos, oferece situações comuns a quem, na casa dos 30 e poucos, ainda não se livrou do imaginário adolescente.
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O texto, adaptado do livro de Camila Fremder e Jana Rosa, traz uma protagonista que aproveita muito bem a vida, mas, por causa de pequenos tropeços, não encontra um amor e, insegura, também trilha descaminhos profissionais.
Depois de uma relação de quatro anos, a personagem se viu solteira e sem perspectivas no trabalho de escritora. Ela tem uma melhor amiga adorada, mas vítima constante de seus bullyings, uma mãe que a mete em roubadas e um celular sempre à mão para paquerar e pagar micos, principalmente depois de exagerar nas doses de gim.
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A disposição de Monique rende a simpatia do público, mas falta um desapego para colocá-la mais próxima do ridículo e fazê-la saltar como intérprete. Direção e dramaturgia de Rafael Primot (70min). 14 anos. Estreou em 21/9/2019.
+ Teatro Folha. Shopping Pátio Higienópolis. Sábado e domingo, 20h. R$ 50,00 e R$ 60,00. Até 15 de dezembro.
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