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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
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Laura Cardoso participa do projeto Camarim em Cena do Itaú Cultural

A atriz paulistana será entrevistada pelo crítico de teatro José Cetra Filho no dia 26 no auditório da Avenida Paulista, com entrada franca

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 14 jun 2019, 14h42 - Publicado em 14 jun 2019, 14h34

Se tem uma coisa que Laura Cardoso gosta, além de trabalhar, é de contar as suas histórias. E são muitas as acumuladas em 91 anos de vida e 76 de carreira, uma trajetória iniciada no rádio e que ganhou destaque na televisão, no teatro e no cinema. Dois anos depois de ser homenageada com uma exposição, a atriz paulista volta a ganhar espaço no Itaú Cultural como convidada da programação Camarim em Cena. Laura será entrevistada pelo critico de teatro José Cetra Filho no dia 26, às 16h, na Sala Itaú Cultural, com entrada franca. Os ingressos podem ser retirados no local uma hora antes.

Laura participou de uma edição da Veja São Paulo, publicada no fim de abril, em que foram escolhidos os mais amados paulistanos.

Laura Cardoso ainda se lembra bem dos olhares atravessados dos vizinhos quando, aos 16 anos, lá por 1943, desfilava de calças compridas pelas ruas do Bixiga, o bairro onde nasceu e foi criada. “Eu não queria enfrentar nem tampouco chocar ninguém, só achava mais confortável me vestir assim”, conta.

Essa é apenas uma das tantas atitudes pioneiras que essa adorável paulistana, atriz emblemática da televisão, do teatro e do cinema nacional, ostenta em seus 91 anos de vida e 76 de carreira. “Tudo parece fácil para as meninas de hoje e, por isso, não valorizam as conquistas. Queria que vivessem em um tempo em que ser artista era o mesmo que ser prostituta”, afirma ela, que deu os primeiros passos na Rádio Cosmos, na década de 40, e logo se transferiu para a Tupi, uma das principais emissoras da época.

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Precursora também no vídeo, Laura estrelou teleteatros, seriados — muitos deles, ao vivo — e telenovelas no canal e só cedeu aos convites da Globo para trabalhar no Rio de Janeiro em 1981, depois da falência da Tupi e da morte do marido, o ator e roteirista Fernando Baleroni. “Faço parte de uma geração de mulheres da pesada, que derrubou muitas barreiras, mas sempre valorizei meu casamento e minha família”, declara Laura, que mora no bairro de Perdizes, no mesmo prédio em que vivem as filhas Fátima e Fernanda.

Hoje, com pelo menos cinquenta novelas, trinta filmes e quinze peças no currículo, ainda se envaidece com olhares surpresos em sua direção. “Sei que meu público se espanta ao perceber que dou conta de tantas atividades”, declara a intérprete, que até três anos atrás ainda enfrentava sozinha a ponte aérea no Aeroporto de Congonhas para os compromissos no Rio. “É sinal de que continuo pioneira e posso ser exemplo para pessoas da minha idade, então eu quero mais é trabalhar”, completa a empolgada Laura, que deve voltar ao ar no segundo semestre em uma participação especial na novela A Dona do Pedaço, de Walcyr Carrasco.

 

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