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“Hedda Gabler”: Márcio Macena comanda leitura atemporal de Ibsen

Mel Lisboa interpreta a personagem-título em uma montagem centrada no texto e no trabalho dos atores

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 4 jul 2019, 13h21 - Publicado em 4 jul 2019, 13h20

Quarta montagem do grupo A Não Companhia de Teatro, responsável por peças tão diferentes quanto o musical Rita Lee Mora ao Lado (2014), a tragédia Otelo (2015) e o drama Pedras Azuis (2016), Hedda Gabler, do norueguês Henrik Ibsen (1828-1906), transita entre questões do papel feminino na sociedade que não envelhecem.

+ “Quando Tudo Estiver Pronto”: a visita da mãe morta.

Entediada e até dissimulada, a personagem-título (interpretada por Mel Lisboa) tenta de formas discutíveis abandonar a passividade. Seu pai, um general, deixou-lhe como herança apenas o fascínio pelas armas de fogo. O marido (papel de Dudu Pelizzari), um intelectual mais interessado nos livros que nas angústias da mulher, pouco se entusiasma com o futuro do recente casamento. Hedda, diante das possibilidades ao seu alcance, desenha uma reviravolta de consequências trágicas em sua vida.

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O diretor Márcio Macena reforça o caráter atemporal da obra do autor norueguês em uma encenação marcada pelo investimento em seus atores. Em permanente busca pela evolução como intérprete, Mel Lisboa é bem-sucedida na construção da protagonista em um trânsito entre a futilidade e a depressão. Assim, oferece ainda importante suporte à surpreendente caracterização de Pelizzari, ator que passou a perseguir tipos que explorem cada vez menos seus atributos físicos.

Samuel de Assis e Rafael Maia, intérpretes respectivamente do juiz Brack e do escritor Ejlert Lovborg, antigo admirador da protagonista, também alcançam bons resultados nessa trilha naturalista da direção. O elenco completa-se com as atrizes Carol Carreiro e Yael Pecarovich (100min). 14 anos. Estreou em 14/6/2019.

+ Espaço Parlapatões. Praça Franklin Roosevelt, 158, Consolação. Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 50,00. Até o dia 28.

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