Françoise Forton projeta o futuro de “Estúpido Cupido” em forma de musical
Exibida há quatro décadas, a novela “Estúpido Cupido” surfava em um saudosismo de memória recente. Escrita por Mario Prata, a trama enfocava a juventude transviada do início dos anos 60 em uma cidade do interior de São Paulo. A barra da ditadura ainda não pesava, então o que importava era curtir um leve rock’n’roll, batalhar […]
Exibida há quatro décadas, a novela “Estúpido Cupido” surfava em um saudosismo de memória recente. Escrita por Mario Prata, a trama enfocava a juventude transviada do início dos anos 60 em uma cidade do interior de São Paulo. A barra da ditadura ainda não pesava, então o que importava era curtir um leve rock’n’roll, batalhar para derrubar alguns tabus e sonhar, por exemplo, em vencer o concurso de Miss Brasil. Essa era ambição da jovem Maria Tereza, a Tetê, personagem que popularizou a atriz Françoise Forton e é lembrado até hoje por muitos telespectadores.
Em comemoração aos seus 50 anos de carreira, Françoise Forton transformou “Estúpido Cupido” em uma comédia musical que, depois de temporada no Rio de Janeiro, estreia no Teatro Gazeta, em São Paulo, no dia 27 de fevereiro, para apresentações aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 18h, com ingressos a R$ 100,00, até 20 de março. O texto de Flavio Marinho ganhou direção de Gilberto Gawronski, e a montagem ainda traz no elenco Luciano Szafir, Clarisse Derzié Luz, Renato Rabelo, Sheila Matos, Carla Diaz e Luísa Viotti, entre outros.
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Em meio a vinte músicas, como “Banho de Lua”, “Lacinhos Cor de Rosa”, “Juntinhos” e “Broto Legal”, a história gira em torno de Tetê (papel de Françoise), que, no passado, venceu um concurso de beleza, virou atriz famosa e, hoje, apresenta o programa “Sossega”. Convencida por uma amiga (vivida por Clarisse Derzié Luz), ela vai a um reencontro da turma de colégio, uma festa com músicas e figurinos dos anos 60 e 70, e lá tem a chance de encarar com maturidade a perda da inocência juvenil. A Tetê da novela não é a mesma representada no musical, mas o espetáculo propõe uma brincadeira com o tempo e projeta como poderia ter sido o futuro da moça. Além da peça, Françoise também abre a exposição “A Incansável Guerreira da Arte”, que repassa imagens dos principais momentos de sua trajetória na televisão, teatro e cinema.
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