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O que aprendi no Instituto do Sono sobre a hora de dormir

Em casa a hora de dormir sempre foi o nosso fraco. Sem ter coragem para ser rigorosa ou aplicar métodos que incluem deixar o bebê chorando “para aprender”, fui aquele tipo de mãe que passou noites e noites em claro, indo e voltando do quarto do filho para consolá-lo e fazer com que voltasse a […]

Por VEJASP
Atualizado em 26 fev 2017, 21h03 - Publicado em 3 set 2014, 14h43

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Em casa a hora de dormir sempre foi o nosso fraco. Sem ter coragem para ser rigorosa ou aplicar métodos que incluem deixar o bebê chorando “para aprender”, fui aquele tipo de mãe que passou noites e noites em claro, indo e voltando do quarto do filho para consolá-lo e fazer com que voltasse a dormir. Isso sem contar os momentos em que cedi e levei os filhos para a cama (que , preciso confessar, acho uma delícia!) para poder, por fim, pregar os olhos.

Essas noites inconstantes duraram até que, às vésperas de ter o segundo filho, percebi que era a hora de enfrentar o problema. A Dália, então com 2 anos e meio, ainda acordava várias vezes durante a noite e não raro acabava na nossa cama. Acabei apelando para quem eu acreditava  ser a maior autoridade no assunto: o Instituto do Sono.

Apesar de ser mais conhecido pelo trabalho com adultos – com problemas com ronco, insônia, bruxismo – vi que no site havia atendimento infantil e marquei uma consulta com uma pediatra que me deu dicas importantes e que acabaram resolvendo a questão. No fundo, no fundo, não chegaram a ser todas grandes novidades, mas segui todas com muita seriedade e à risca  e desde então o sono da nossa pequena virou outro.

Pessoas que acompanharam nossa epopeia depois vieram me perguntar o que fizemos e passaram a indicar uma consulta no Instituto do Sono para conhecidos que enfrentaram casos semelhantes, especialmente aqueles com filhos que não são mais bebezinhos (e são tantos que ainda dormem mal, não é?).

Abaixo, a sequência de dicas que recebi lá e que ajudaram a resolver o problema. Apesar de relatar aqui o que fizemos, acho que nada substitui a visita ao local ou algum especialista: é um fato que a gente sempre leva mais a sério a orientação quando vem diretamente de um profissional – e essa postura, em todos os casos que exigem uma mudança de hábito, faz toda a diferença.

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1)   Investigue se o problema não é físico: na maioria dos casos dormir mal tem relação com maus hábitos, mas é preciso ter certeza se não se trata de um problema respiratório que atrapalha o sono. Uma visita ao otorrino pode ser o primeiro passo para eliminar essa possibilidade.

2)   A criança deve conciliar o sono no local em que vai permanecer a noite toda. Quem dorme no colo ou na cama dos pais, quando acordar vai querer estar do mesmo jeito que dormiu. Por isso, se a ideia é que a criança passe a noite dormindo em sua própria cama, é importante que ela adormeça lá.

3)   Crie um calendário de recompensas: imprima e cole um calendário do mês na parede do quarto do seu filho e compre uma cartela de adesivos que ele adore, com desenhos de fadas, estrelas ou aviões. Cada noite em que ele dormir bem será sinalizado com um adesivo. Crie um método de recompensa (como por exemplo ser recompensado a cada 5 dias  marcados com uma estrelinha), mas prefira fazer um programa que ele goste e escolha (ir ao parque, por exemplo) a dar algo material (um presente).

4)   Providencie um “companheiro de sono”:  pode ser uma boneca feita por você, um novo ursinho ou uma naninha de pelúcia, o importante é surgir um novo elemento que vai ter o papel de passar a noite com a criança e que será seu companheiro de sono. Além de novidade na casa, é importante que ele seja apresentado à criança desta maneira.

5)   Luz azul ajuda: pode ser um daqueles luminosos próprios para bebês de tomada com lâmpada de led ou uma simples lâmpada de 8w em um soquete, desde que seja azul e fraquinha. Acredita-se que ela pode acalmar e ajudar a criança a conciliar o sono quando acordar à noite.

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6)   Nos primeiros dias, prepare-se para uma batalha: você certamente terá de levantar muitas vezes para ir atender a criança que acorda e chama e deve ir ao quarto quantas vezes forem necessárias, se mantendo firme e explicando que ela deve dormir na caminha dela, que já é grande etc. O objetivo não é deixar a criança chorando no quarto sozinha, mas a cada acordada dê um tempinho antes de levantar (ela pode voltar a dormir muito mais rapidamente do que você imagina). Conforme os dias forem passando, você vai conseguir tranquilizá-la sem entrar no quarto – falando do corredor ou do seu próprio quarto que está tudo bem e ela pode voltar a dormir. Para quem está no “olho do furacão” parece que isso nunca vai funcionar, mas funciona sim.

7) Antes de começar o processo, explique à criança o que vai acontecer e sinalize a mudança como algo muito positivo, relacionado ao seu crescimento e amadurecimento. Nunca relacione com uma punição ou a perda de um privilégio.

Para quem quiser tirar dúvidas sobre consultas e distúrbios do sono, o site do Instituto, que tem dois pediatras para atender crianças com problemas para dormir, é www.sono.org.br

Por Marina Fuentes

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