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Loja especializada em modelismo atrai pais e filhos

Como filha única de um apaixonado por ferromodelismo, o universo das miniaturas móveis e estáticas nunca foi exatamente um mistério para mim. Mesmo tendo frequentado o centro de modelismo do Parque do Ibirapuera na infância e tendo montado algumas maquetes entre pernas de cadeiras e sofás do apartamento do meu pai, eu não imaginava que […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 23h03 - Publicado em 8 jan 2014, 16h20
Fachada da Horiginal Modelismo (Foto: Marina Fuentes)

Fachada da Horiginal Modelismo (Foto: Marina Fuentes)

Como filha única de um apaixonado por ferromodelismo, o universo das miniaturas móveis e estáticas nunca foi exatamente um mistério para mim. Mesmo tendo frequentado o centro de modelismo do Parque do Ibirapuera na infância e tendo montado algumas maquetes entre pernas de cadeiras e sofás do apartamento do meu pai, eu não imaginava que iria parar, já adulta, numa loja de modelismo. E mais: que seria uma visita tão interessante.

Tudo começou quando comecei os preparativos para a festa de um garotinho que vai fazer oito anos (pois é, além de jornalista agora resolvi com uma amiga designer criar decorações inusitadas e únicas para festas infantis, tema que deve render alguns posts mais pra frente) e que escolheu o livro “20.000 Léguas Submarinas” de Júlio Verne como o tema de seu aniversário. Para compor a mesa do bolo, um Nautilus, claro, seria fundamental! Foi procurando o submarino que acabei conhecendo a Horiginal Modelismo, que fica no número 48 da rua Canuto do Val, na Santa Cecília.

O primeiro contato foi por telefone e o vendedor Gabriel, superatencioso, conversou comigo como sendo bem normal a minha solicitação (“o sr tem um Nautilus por favor?”) e, diante da inexistência do modelo, procurou sugerir para mim algumas alternativas de submarino para adaptar. “Tenho aqui um alemão da Segunda Guerra que, com a tinta certa, não fica com cara de militar”, disse. Fui até a loja e pareceu uma volta no tempo. A fachada de pastilhas no meio dos bares e restaurantes da “rainha da noite” Lilian Gonçalves esconde verdadeiros tesouros para quem é apaixonado pelas pequenas réplicas.

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Avião de plastimodelismo (Foto: Marina Fuentes)

Avião de plastimodelismo (Foto: Marina Fuentes)

Logo na entrada, ficam os carrinhos de controle remoto, os itens mais vendidos da loja que existe desde 1980. Descendo a escada, alguns trenzinhos e aviões, barcos, navios e tanques de guerra, soldadinhos para compor maquetes de cenas (que agora sei são chamadas pelos modelistas de dioramas). Nas prateleiras há ainda kits para montar naves da série Guerra nas Estrelas, maquetes de monumentos, tintas para incrementar as miniaturas e outros acessórios raros e para lá de específicos, como pequenos pôsteres de guerra (para adornar maquetes daquela época) e peças em resina e metal para tornar alguns modelos ainda mais realistas.

No balcão dos fundos, encontrei o mesmo atencioso Gabriel que perdeu um tempão comigo procurando o modelo, as tintas e acessórios certos entre uma e outra “googlada” para buscar referencias do submarino imaginado por Verne.

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Os dioramas remontam cenas imaginadas ou reais (Foto: Marina Fuentes)

Os dioramas remontam cenas imaginadas ou reais (Foto: Marina Fuentes)

Apaixonado por modelismo desde que tem 12 anos, o vendedor sabe dar todas as dicas que um iniciante precisa e me contou que o hobby atrai muitos pais que querem compartilhar uma atividade com seus filhos. Disse ainda que crianças de sete e oito anos já podem começar a montar o itens de plastimodelismo mais simples – alguns não precisam nem de tinta, bastam alguns adesivos – mas que é preciso ter em mente que não se trata uma atividade rápida. “O pai que vem procurar um kit deve saber que ele e seu filho vão levar no mínimo duas semanas entre montagem e pintura, e isso se forem dedicar um tempo diário à atividade”, contou. Em tempos em que o imediatismo impera, eis uma boa forma de treinar a paciência, as habilidades manuais e os pequenos projetos a médio e longo prazo.

 

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