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Os melhores programas para as crianças e a família espalhados por São Paulo. Por Beatriz Imagure (beatriz.imagure@abril.com.br)
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Diversão ou roubada? Crianças dão suas opiniões (sinceras!) sobre o KidZania

+ “Mãe, hoje eu queria ir numa floresta de verdade” Há muito tempo eu queria levar o Theo e a Liz ao KidZania, no Shopping Eldorado. O lugar é como se fosse uma minicidade, em que as crianças podem experimentar a vida de um adulto e trabalhar em hospitais, lojas, restaurantes, além de controlarem o próprio […]

Por Gabriel Bentley
Atualizado em 25 fev 2017, 20h42 - Publicado em 9 dez 2016, 14h40
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Liz amou visitar o berçário (Foto: Reprodução)

“Mãe, hoje eu queria ir numa floresta de verdade”

Há muito tempo eu queria levar o Theo e a Liz ao KidZania, no Shopping Eldorado. O lugar é como se fosse uma minicidade, em que as crianças podem experimentar a vida de um adulto e trabalhar em hospitais, lojas, restaurantes, além de controlarem o próprio dinheiro.

Visitamos o lugar nesta semana e, abaixo, estão nossas impressões sobre as horas que passamos por lá. Eu acho minha opinião de mãe importante (hahaha!), mas também acredito ser fundamental escutar o que as crianças acharam.

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Área do hospital: uma das mais concorridas (Foto: Reprodução)

Isso porque a visita é um investimento – de tempo e, principalmente, de dinheiro. O preço normal é R$ 89,00 para crianças e R$ 30,00 para o adulto (há promoções e pacotes).

Theo, 8 anos

Eu gostei bastante, queria até ter ficado mais. Parecia mesmo uma cidadezinha, isso é bem legal. Primeiro, a gente foi trocar o cheque e foi normal. Depois ficamos vendo o que a gente ia fazer, eu e minha irmã. Fiquei na fila pra ser policial e foi bem rapidinho pra começar.

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Uma brincadeira simples (com fita crepe!) para entreter as crianças por horas

O que eu achei de ser da polícia? Legal. O começo foi meio chato, que eles ficaram ensinando que os policiais tinham que ser sérios. Depois, a gente tinha que sair pela cidade e falar para as pessoas não correrem e organizar as filas. Mas eu queria que fosse mais realista, porque a gente não prendeu nenhum bandido. E eu queria ter prendido alguém de verdade.

Depois eu fui trabalhar no hospital, tirar raio-x. Só não entendi muito bem como tinha osso no boneco, mas foi bem legal. Queria ter ido no bombeiro, porque parecia bem divertido, porque eles apagavam o fogo meio que de verdade, mas era lotado. Eu gostei também que no final a gente trocou o dinheiro por um brinquedo. Convenci a minha irmã a pegar um de cartas chamado Detetive.

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Liz em uma pequena pausa para a comprar algumas joias (Foto: Reprodução)

Liz, 4 anos

Eu entrei e amei. Achei bem engraçada aquela cidade!

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Minha coisa favorita foi cuidar dos bebês (no berçário do hospital). Foi muito engraçado, eles não eram de verdade, mas a gente tinha que cuidar, colocar remédio, trocar a fralda e segurar direitinho, com a cabeça assim, no braço. Eu achei a moça que ensinava a gente muito engraçada também!

Eu também tinha ido no lugar de fazer pulseira. Achei legal, mas não muuuuito legal. Gostei que pus as bolinhas sozinha, tudo eu que fiz. Na verdade, eu queria ter ido no de polícia também, que nem o Theo, mas não deu tempo. No de fazer chocolate também, mas a gente foi e tinha fila e minha mão falou que não dava tempo. Se eu quero voltar? Sim.

Foto de mães com seus “bebês arco-íris” viraliza – e emociona!

Agora,o que eu, Mariana, de 37 anos, achei:  

O lugar é muito caprichado, limpo e seguro. Achei os estabelecimentos todos bem realistas. Gostei que logo na entrada, no guarda-volume, fomos recebidos por um simpático atendente, que tinha Síndrome de Down. Acho louvável esse tipo de iniciativa. Me deu uma excelente impressão inicial.

No site, está escrito que  o KidZania é indicado para crianças de 4 a 14 anos. Achei que, de fato, crianças dessa idade, como a Liz, curtem muito. Suspeito, porém, que adolescentes de 13, 14 anos já achem infantil demais, mas é só uma impressão minha.  Outro ponto positivo: os banheiros eram limpíssimos e com bebedores.

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Os bombeiros mirins em ação (Foto: Reprodução)

Também achei interessante a proposta de as crianças terem autonomia para trabalharem onde quiserem e cuidar do próprio dinheiro. Aliás, uma dica: roupas com bolsos funcionam melhor, pois as crianças têm onde guardar o dinheiro do parque

Todos os estabelecimentos do KidZania são patrocinados por marcas correspondentes na “vida real”. E preciso dizer que me incomodou demais tamanha exposição das crianças a marcas. Sou muito contra expor crianças à publicidade.

Um museu cheio de invenções – das sérias às mais malucas!

Outro ponto que acho negativo é o esquema de filas. Cada atração dura entre 20 minutos e meia hora e tem capacidade para de 4 a 8 crianças. Então, nas mais concorridas (como o bombeiro), quando chegávamos já havia uma fila de 10 crianças. Ou seja, contando a duração da atividade, mais duas “rodadas” de fila, ia ser mais de uma hora. Inviável.

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Até porque os pais não podem guardar lugar para os filhos na fila. Não entendi essa regra e um grupo de mães me explicou que elas ignoravam essa determinação, porque se não as crianças não conseguiriam brincar. Também complica para quem está com mais de uma criança, no sentido de que é complexo “sincronizar” os horários/interesses.

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Berçário dentro do mini hospital (Foto: Reprodução)

Acho que seria interessante se houvesse um sistema central, onde as crianças pudessem se inscrever, algo com hora marcada. Poderia ser mais eficiente e menos frustrante para pais e filhos.

Mulheres motociclistas ajudam a transportar leite materno em Nova York

Isso tudo em uma manhã, de dia de semana. Imagino que aos fins de semana, a situação se complique. Um amigo do Theo, que foi em uma festa de em colega em um dia que estava lotado, se saiu com essa: “Tinha tanta fila nos lugares que eu preferi ficar desempregado.”

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