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Por Marcos Paulo Reis
Dicas sobre corridas para praticantes do esporte, por Marcos Paulo Reis.
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De sedentária a maratonista: mulher transforma a rotina com a corrida

Vou contar hoje mais uma história de transformação graças ao esporte. A jornalista Yara Achôa teve um contato mais próximo com a corrida há pouco mais de oito anos, quando foi fazer a cobertura de um evento. Encantada com aquele universo resolveu experimentar. + Empresário perde 40 quilos em quatro meses com a corrida Estava há […]

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 26 fev 2017, 22h25 - Publicado em 25 mar 2014, 13h46
Yara Achôa: primeira prova, em 2005; Maratona de Bueno Aires, em 2010; Maratona do Rio, em 2013

Yara Achôa: primeira prova, em 2005; Maratona de Bueno Aires, em 2010; Maratona do Rio, em 2013. Foto: Arquivo pessoal

Vou contar hoje mais uma história de transformação graças ao esporte. A jornalista Yara Achôa teve um contato mais próximo com a corrida há pouco mais de oito anos, quando foi fazer a cobertura de um evento. Encantada com aquele universo resolveu experimentar.

+ Empresário perde 40 quilos em quatro meses com a corrida

Estava há anos sedentária, quase 10 quilos acima do seu peso ideal e naquela época não conseguia correr nem atrás do filho de quatro anos. Entre a decisão de começar a se mexer e dar efetivamente os primeiros passos, foram dois meses – tempo que ela precisou para fazer seus exames médicos e organizar um pouco a vida para conseguir cumprir os treinos.

Rotina

A corrida matinal de 35 minutos começava com 5 minutos de caminhada leve, seguido de 4 minutos de caminhada mais rápida e 1 minuto de trote, alternando-os até o desaquecimento com 5 minutos de caminhada leve e alongamento. De tão animada que passou a se sentir com os treinos nas primeiras semanas, logo aceitou o convite de uma amiga para encarar uma prova de 10 quilômetros. Não é o ideal, claro. Ainda mais para quem estava tanto tempo parada e iniciando sua história no esporte.

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Mesmo sem condicionamento físico, porém, completou o percurso em 1h20m. “Não tinha ideia do que era correr tudo isso. Na minha cabeça não era uma coisa tão difícil. Mas foi complicado, sim. Nos primeiros metros, veio aquele pensamento clássico: ‘por que eu fui inventar isso?’ Mas fui estabelecendo pequenas metas, aguentando o que podia, alternando caminhada e trote lento. Na reta final, éramos eu, meia dúzia de retardatários e a ambulância. Cheguei de cabeça baixa e um pouco envergonhada com meu corpo e minha falta de fôlego“, conta.

Mudanças

Ela se manteve firme na atividade. E ao mesmo tempo em que evoluía nos treinos, Yara foi mudando a alimentação. Com isso, em seis meses já havia mandado embora todo o excesso que a incomodava. Também começou a traçar objetivos no esporte e literalmente correr atrás deles. Após oito meses de treinamento já fazia os 10 quilômetros abaixo de uma hora. Em forma, mais disposta e muito mais confiante, a autoestima foi às alturas! A partir desse ponto outras transformações começaram a acontecer em sua vida.

A jornalista se separou e se jogou no trabalho. Acontece que essas mudanças mexeram com sua rotina. Como conseguir treinar cedo sem ter com quem deixar o filho pequeno? Como treinar à noite se os compromissos profissionais não permitiam? Mesmo apaixonada pelo esporte, chegou a pensar em desistir. Mas não desistiu. Durante vários meses, treinou como pode, na hora que pode, no tempo que tinha. Aos poucos as coisas foram se acomodando e ela voltou a se exercitar com regularidade.

Cada vez mais disposta e cheia de energia, algum tempo depois decidiu também tomar um novo rumo profissional. Pediu demissão na empresa que trabalhava e virou jornalista free-lancer, se especializando em temas como saúde, bem-estar e esporte – suas grandes paixões. E deslanchou. Atualmente voltou para uma redação e está feliz da vida.

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Motivação

Ao longo do tempo sua coragem foi aumentando na mesma proporção da quilometragem semanal que ela cumpria nos treinos. Fez algumas meias-maratonas até que veio a vontade de correr uma maratona. Sua estreia foi na Maratona de Porto Alegre, em 2008, com o tempo de 4h04m. No mesmo ano, encarou a Maratona de Nova York, fechando em 4h21m. Fisgada pela distância, passou a se programar para tentar correr uma maratona a cada ano. Fez ainda Curitiba, Buenos Aires (onde, após uma temporada de muito foco e disciplina, obteve seu recorde pessoal na distância, finalizando com 3h53m), Rio de Janeiro e Uphill (42K de subida na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina).

Muita coisa mudou na minha vida por causa da corrida: perdi peso, ganhei qualidade de vida e autoestima. A corrida me levou a lugares lindos e mágicos e trouxe conquistas que eu não imaginava que fossem possíveis (guardo com orgulho minhas dezenas de medalhas e até alguns troféus). Foram dezenas de provas. Trabalho muito, tenho marido, filhos, família, casa, cachorro, amigos… Ou seja, a vida é corrida. E para encaixar a corrida na vida é preciso esforço. Mas hoje ela é meu estilo de vida: é minha motivação, minha terapia, minha religião, meu esporte. Outro dia, correndo em uma manhã fria e chuvosa, pensei: ‘uma das melhores coisas que fiz por mim foi ter começado a correr’. E por mais lugar comum que seja dizer isso, a corrida me faz ir além em tudo”. Os emocionantes relatos das maratonas da Yara podem ser lidos no blog dela.

Inspiri-se na história de Yara e saiba bons parques para correr e outros lugares para praticar atividade física na página de Esporte de VEJA SÃO PAULO.

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