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Por Marcos Paulo Reis
Dicas sobre corridas para praticantes do esporte, por Marcos Paulo Reis.
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A maratona e o processo de preparação

A temporada de maratonas do segundo semestre está só começando. Na semana passada tivemos a do Rio de Janeiro, com muito calor. E outras tantas – nacionais e internacionais – estão por vir. Por isso cabe aqui uma reflexão sobre essa longa e dura prova. O atleta amador que tem alguma bagagem, que já corre […]

Por VEJA SP
Atualizado em 27 fev 2017, 00h54 - Publicado em 15 jul 2013, 12h43

(Foto: Foto: Sergio Shibuya)

A temporada de maratonas do segundo semestre está só começando. Na semana passada tivemos a do Rio de Janeiro, com muito calor. E outras tantas – nacionais e internacionais – estão por vir. Por isso cabe aqui uma reflexão sobre essa longa e dura prova.

O atleta amador que tem alguma bagagem, que já corre há dois ou três anos, que tem conhecimento a respeito do esporte, sabe como se alimentar e se hidratar, e vai encarar uma maratona muitas vezes acha que já sabe tudo e ignora coisas básicas. Mas não é apenas ir lá e correr os 42 quilômetros. Às vezes a ficha não cai até o dia da prova. Daí, ele encontra um clima diferente do qual está acostumado, e acha que vai conseguir fazer o que havia planejado. Em um dia quente, meu amigo, sua performance cai. Não espere outra coisa. E essa leitura tem que ser feita antes. Ser “pego de surpresa” durante a prova só vai aumentar seu problema. Até o quilômetro 21 quase todo mundo suporta as condições adversas. No 30 chega-se ao limite. E ter de arrastar por mais 12 quilômetros é dose!

É preciso também entender o que seu treinador diz durante todo o período de preparação. Quando ele pede que seu longo seja em ritmo leve, que você não pode colocar mais força do que é pedido, existe um sentido. Não é que seu técnico não quer deixar você correr – o que ele busca certamente é fazer você chegar ileso até a prova alvo.

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Uma dorzinha ignorada é outra pedra no caminho que pode acabar com o processo de meses. Quantas vezes escuto o corredor dizer que está sentindo um incômodo, mas que “não é nada”. Nessas horas tenho que chamar a pessoa à realidade e fazê-la entender no monstro que isso pode se transformar, comprometendo a realização de seu sonho. Por isso eu temo quando vejo algumas pessoas se arriscando em longas distâncias sem a devida orientação.

Correr uma maratona não é um passeio no shopping ou trotinho no parque; não foi e nunca será fácil. Se você vai encarar os 42 quilômetros nos próximos meses – em Amsterdã, Buenos Aires, Berlin, Chicago, São Paulo, Curitiba – prepare-se. Treine, cuide-se, trace o plano “A”, o plano “B” e até o “C” se for preciso. O importante, sempre, é terminar bem.

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