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“Entre Segredos e Mentiras”

Por Miguel Barbieri Jr. É gratificante quando um documentarista ultrapassa as barreiras para fazer um filme de ficção. Andrew Jarecki, diretor de “Na Captura dos Friedmans” — um dos melhores documentários da década, sobre o caso de um professor judeu acusado de pedofilia por seus alunos —, acaba de entrar para esse vitorioso time. O […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 12h55 - Publicado em 21 out 2011, 15h46

Por Miguel Barbieri Jr.

Ryan Gosling e Kirsten Dunst fazem par romântico em “Entre Segredos e Mentiras”

É gratificante quando um documentarista ultrapassa as barreiras para fazer um filme de ficção. Andrew Jarecki, diretor de “Na Captura dos Friedmans” — um dos melhores documentários da década, sobre o caso de um professor judeu acusado de pedofilia por seus alunos —, acaba de entrar para esse vitorioso time. O drama “Entre Segredos e Mentiras”, sua primeira empreitada longe do cinema-verdade, foi inspirado em fatos reais e traz uma história intrigante, além de dois ótimos atores. A trama cobre cerca de quarenta anos da vida de David Marks (Ryan Gosling, de “Namorados para Sempre”). Em 1971, o jovem playboy conhece e a meiga Katie (Kirsten Dunst, do recente “Melancolia”) e se apaixona por ela de imediato. A família dele não aprova a união. Seu pai (papel de Frank Langella), ricaço do ramo imobiliário de Nova York, pretendia ter para sempre o filho ao seu lado nos negócios e uma nora mais adequada ao estilo de vida grã-fino. David dá de ombros e vai morar com a amada num sítio, onde abre uma loja de produtos naturais. O comércio não prospera e eles voltam para Manhattan. David reassume o trabalho com o pai e, dia após dia, a relação do casal vai ficando insustentável. Para desgosto dele, a moça quer liberdade e entra na faculdade de medicina. David surta, a espanca e, em 1982, Katie desaparece misteriosamente. Uma das grandes virtudes da fita: distanciar-se do gênero policial e focar, sobretudo, os desgastes dramáticos do casamento. Jarecki havia feito algo similar em “Friedmans”, no qual importava mais o tormento familiar após o caso do que o crime em si. Com a narrativa absorvente de antes, o cineasta consegue de novo fisgar a plateia, embora, aqui, o desfecho aponte para um caminho obscuro.

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