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Um brinde ao aniversário da Lei de Pureza Alemã da Cerveja!

É provável que você, leitor, não veja ninguém erguendo um brinde na mesa do bar em homenagem à Lei de Pureza Alemã da Cerveja — ou, para complicar um pouco, a Reinheitsgebot, como é chamada em seu país natal. Mas a regra, criada em 23 de abril de 1516 pelo Duque Guilherme IV da Baviera […]

Por Tatiane Rosset
Atualizado em 26 fev 2017, 22h10 - Publicado em 23 abr 2014, 18h42
Reinheitsgebot

Cópia da ‘Reinheitsgebot’, a Lei da Pureza Alemã da Cerveja

É provável que você, leitor, não veja ninguém erguendo um brinde na mesa do bar em homenagem à Lei de Pureza Alemã da Cerveja — ou, para complicar um pouco, a Reinheitsgebot, como é chamada em seu país natal. Mas a regra, criada em 23 de abril de 1516 pelo Duque Guilherme IV da Baviera é considerada a mais antiga norma alimentar ainda em vigor e até hoje gera acalorados debates entre fãs de cerveja nas redes sociais.

Em linhas gerais, a norma regulamentava o preço da cerveja em dois períodos do ano, mas também determinava que a bebida só poderia ser produzida com água, malte e lúpulo – a levedura, outro protagonista da cerveja, não tinha seu papel exato conhecido à época, sendo isolada e controlada apenas séculos depois.

Há países, como a Bélgica, que desenvolveram excelentes escolas cervejeiras sem restrições similares à Reinheitsgebot, usando açúcar e ingredientes como coentro e casca de laranja em suas receitas. Os belgas são rotineiramente citados como exemplo por críticos da Lei de Pureza, para quem a norma cria uma “amarra” à criatividade dos cervejeiros. O que é visto como obstáculo por uns, porém, é considerado um desafio extra por defensores da regra. Estes citam como exemplo a grande quantidade de estilos, alemães ou não, que usam apenas os quatro ingredientes.

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No Brasil, no início do renascimento cervejeiro artesanal, ocorrido há pouco mais de uma década, era comum ver pequenos produtores enfatizando que suas crias seguiam a Lei de Pureza. O que não quer dizer, nem no caso local nem no mundial, que com isso a cerveja seguramente será boa. Muitos rótulos fracos foram e ainda são produzidos por aqui, e nem a Reinheitsgebot nem qualquer outra escola cervejeira podem ser culpados por isso.

Pessoalmente, mais do que enfatizar uma suposta pureza cervejeira, prefiro encarar o 23 de abril como uma celebração das boas receitas alemãs. É o que farei logo mais. Prost!

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