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Como contar os anos de vida de cães e gatos

O zootecnista Alexandre Rossi explica e dá dicas para que eles vivam mais

Por Alexandre Rossi
Atualizado em 10 Maio 2018, 19h54 - Publicado em 10 Maio 2018, 19h54

Sabemos que a expectativa de vida dos pets não acompanha a dos seres humanos. Ou seja, eles infelizmente vivem menos do que seus tutores, mas todos gostaríamos de fazer uma previsão acerca do tempo que ainda poderemos desfrutar da companhia deles.

A equivalência dos sete anos

Quem nunca ouviu dizer que um ano do cão ou do gato equivaleria a sete anos de vida dos humanos? Essa afirmação vem sendo disseminada há tempos e não se sabe exatamente a sua origem.

Seguir esta lógica nos permitiria afirmar que, se um cão ou gato está com 11 anos de idade, poderíamos compará-lo a humano idoso com 77 anos.

Mas o quanto desta regra pode realmente ser aplicada a nossos cães e gatos?

O que realmente faz a diferença

Pesquisas científicas já foram feitas com o objetivo de comparar a longevidade entre diferentes raças de cães, dos mais diversos tamanhos e características físicas.

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O que se descobriu é que a regra de equivalência dos sete anos humanos não tem qualquer fundamento, não passando, portanto, de um mito.

O que se sabe é que cães e gatos atingem a maturidade sexual em média até os 2 anos de vida, ou seja, amadurecem mais rapidamente do que nós.

Outros fatores que influenciam na longevidade dos pets são o porte e as raças. Pensando em cães (em que a diferença de tamanho pode ser gritante), estudos já constataram que o amadurecimento sexual nos pequenos ocorre mais cedo, mas eles tendem a viver mais, ou seja, o envelhecimento celular ocorre de forma mais lenta neles do que em cães maiores.

No que diz respeito às diferentes raças, além do porte, sugere-se também que a seleção artificial que priorizou o crescimento extremamente rápido em algumas raças de porte grande/gigante pode ter levado ao desenvolvimento de doenças que diminuem consideravelmente sua longevidade.

Evidentemente que outros fatores, como genética e histórico, podem influenciar muito na expectativa de vida de cada indivíduo, independentemente de raça ou tamanho.

Fonte da juventude

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Mesmo sabendo do “mito dos sete anos”, seria muito bom conseguirmos prolongar ao máximo a vida de nossos cães e gatos! Mas será que existe uma fórmula para tanto?

Medidas simples podem ajudar nesta tarefa: garantir uma alimentação de qualidade e sem exageros (a obesidade é prejudicial para eles), ficar de olho na saúde com visitas regulares ao veterinário e garantir uma rotina onde o bem-estar é priorizado – o que significa dar a eles atividades que lhes permitam exercer seus comportamentos naturais como espécie -, além de oferecer muito carinho e interação com a sua família humana.

Tudo isto, ao longo da vida, ajudará a mantê-los saudáveis física e mentalmente, o que poderá influenciar diretamente na longevidade.

Por Alexandre Rossi, zootecnista, especialista em comportamento animal e sócio fundador da Cão Cidadão.

Alexandre Rossi, zootecnista (Divulgação/Divulgação)
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