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Família Tripoli, com três irmãos na política, lança mais dois candidatos

Novos integrantes do clã disputam cargos nas eleições 2018 e também se propõem a defender a causa animal

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 28 set 2018, 18h16 - Publicado em 28 set 2018, 18h00

A família Tripoli conquistou grande força política nos últimos anos. Em 2016, Reginaldo Tripoli (PV) foi o terceiro vereador mais votado de São Paulo em seu pleito de estreia. Ele seguiu a onda de popularidade de seus irmãos, há décadas no governo: Roberto, atual deputado estadual também pelo PV, e Ricardo, o nome mais consolidado, eleito deputado federal pelo PSDB e hoje concorrente ao Senado. A escolha de carreira não surgiu do nada. O pai do trio, Ricardo, atuou como vereador no passado.

Nas eleições de 2018, mais dois integrantes do clã tentam pela primeira vez uma vaga na política. São eles Giovanna (que busca ser deputada estadual pelo PSDB), filha de 28 anos de Ricardo, e o jornalista Rubens (que busca virar deputado federal igualmente pelo PSDB), de 61 anos, irmão dos outros três políticos citados acima. O sobrenome, inclusive, aparece em letras maiores nos materiais de divulgação dos postulantes – levando o eleitor quase a votar na família como um todo e não em um indivíduo em particular.

Giovanna e Rubens Tripoli: novos candidatos (Reprodução/Veja SP)

“Batalhei muito por essa candidatura, apesar de muita gente achar que ela me foi dada”, afirma Giovanna, formada em direito e relações internacionais, que acompanha o pai desde pequena na vida pública. “Carrego uma grande responsabilidade, um legado nas costas.” Ela diz que, se eleita, pretende expandir o número de hospitais públicos veterinários e aumentar os cuidados com bichos silvestres.

Todos têm em comum a defesa da bandeira animal, grande puxadora de votos para suas campanhas. Fotos de cachorros costumam aparecer nas publicidades dos parentes. Em seus mandatos, Roberto e Ricardo defenderam diversos projetos da seara, a exemplo da criação do hospital veterinário público e aumento de pena para agressores de pet, respectivamente. Reginaldo, entretanto, com quase dois anos de Câmara, mostrou até agora atuação mais tímida na área, com um projeto, por exemplo, sobre utilização de microchips em cães e gatos.

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