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Casal resgata e adota cão esfaqueado na praia de Santos

Lobinho é um cão sem raça definida, também chamada de vira-lata, que frequenta há alguns anos a orla de Santos, no litoral sul de São Paulo. É conhecido principalmente na praia do José Menino, perto da divisa com São Vicente. Ele mora na praia e, apesar de não pertencer oficialmente a ninguém, recebe comida e […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 13h09 - Publicado em 18 fev 2016, 14h22
lobinho

Vida nova para Lobinho (Foto: Reprodução VTV)

Lobinho é um cão sem raça definida, também chamada de vira-lata, que frequenta há alguns anos a orla de Santos, no litoral sul de São Paulo. É conhecido principalmente na praia do José Menino, perto da divisa com São Vicente. Ele mora na praia e, apesar de não pertencer oficialmente a ninguém, recebe comida e carinhos de comerciantes e surfistas.

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No último sábado (13), por volta de 22 horas, a vida de Lobinho quase terminou de forma trágica e violenta. O cachorro, que é muito manso e sociável, foi amarrado por três homens em um coqueiro e, segundo testemunhas, esfaqueado no pescoço.

“Ficou claro que o homem atacou o cachorro sem motivo”, diz a advogada Natália Macedo Sanzovo, de 31 anos, moradora de São Paulo que passeava pelo jardim da praia de Santos com o marido, o engenheiro João Gilberto Sanzovo, de 32 anos, e uma sobrinha do casal, de 15 anos, acompanhados pela cadelinha da família, também sem raça definida.

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“Estávamos perto da Praça do Surfista e ouvimos um grito. Imediatamente, corremos na direção da areia e vimos que era um cachorro. Um homem, com uma faca na mão, se afastava do local, mas foi dominado por algumas pessoas, que começaram a bater nele. Nós tentamos impedir e pedimos ajuda para acudir o bichinho”, conta a advogada.

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“Tudo aconteceu muito rápido. Enquanto eu tentava impedir o sangramento com um pano, meu marido ligou para a polícia. A Guarda Municipal chegou em seguida e impediu o linchamento. Foi uma violência desmedida. Até quem não sabia o que estava acontecendo parou para agredir o homem. E ainda teve gente que queria colocar o cachorro machucado ao lado do sujeito agredido para fazer uma foto e postar no Facebook”, diz Natália Macedo.

Como não conhecem a cidade, ela e o marido precisaram de ajuda para localizar um veterinário. “Um menino nos deu um endereço. Colocamos o Lobinho no carro e corremos para lá”, comenta a advogada.

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O cão foi atendido no Centro Pellegrini de Medicina Veterinária, no bairro do Gonzaga, em Santos. “Ele chegou com risco iminente de óbito. Tinha um ferimento profundo no pescoço, no lado esquerdo, que atingiu a jugular. Nós conseguimos conter o sangramento e fechar o corte”, diz a veterinária Giovanna Freire de Sá.

“Agora, nossa prioridade é curar a anemia, porque ele perdeu muito sangue. Houve muita exigência da medula e há uma preocupação com as células brancas, responsáveis pela coagulação. Ele pode até precisar de transfusão”, afirma a veterinária. Segundo Giovanna, Lobinho tem porte médio, aproximadamente 8 anos, e pesa 23 quilos. A previsão é de que o cão receba alta no domingo.

O casal que resgatou Lobinho decidiu adotá-lo. “Nós conversamos com os comerciantes do Itararé e eles aprovaram a ideia. Já temos uma cadela e, mesmo morando em um apartamento de 80 metros quadrados, estabelecemos uma rotina de passeios pelo Parque Ibirapuera e de cuidados com ela. A chegada do Lobinho será ótima para todos. Agora ele terá uma família e um lar”, conta Natália. (Com Estadão Conteúdo)

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