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Vizinhança se mobiliza e encontra lar para cão de morador de rua

O vira-lata Barbinha era cuidado por Gilvan Artur Leal, a principal testemunha da morte do carroceiro de Pinheiros

Por Sara Ferrari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 ago 2017, 13h26 - Publicado em 4 ago 2017, 13h26

Era para ser apenas um lar temporário, mas o vira-lata Barbinha conquistou o coração da produtora de eventos Maria Cruz, de 29 anos, e acabou sendo adotado. Depois de duas semanas em busca de um novo dono, teve um final feliz.

O cãozinho era o melhor amigo do morador de rua Gilvan Artur Leal, a principal testemunha da morte do carroceiro Ricardo Silva Nascimento, morto a tiros pela Polícia Militar, em Pinheiros, em meados de julho. Dias depois do falecimento do amigo, Gilvan – ou Piauí, como era conhecido – morreu devido a um acidente vascular cerebral (AVC ) causado por hipertensão.

Barbinha foi, então, resgatado de um abrigo – onde passou os últimos dias com Gilvan – pela documentarista Paula Sacchetta. Ela foi uma das moradoras de Pinheiros que se mobilizou contra a morte de Nascimento, por meio de grupos de WhatsApp e reuniões.

Maria conta que assim que soube da morte do conhecido Piauí pensou em Barbinha e foi imediatamente ao mercado Pão de Açúcar onde os dois dormiam em frente. “Chegando lá, conversei com um taxista que conhecia algumas pessoas que poderiam me auxiliar a encontrar o Barbinha. Deixei meu contato e a Paula ligou em seguida”, lembra.

Antigo dono: Barbinha ao lado de Gilvan, morador de rua conhecido como Piauí (Reprodução/Facebook/Veja SP)

Por viver com outras pessoas, ficou receosa de receber permanentemente o cãozinho. Alguns dias depois, porém, com a ajuda de outra moradora da casa, a psicóloga Vanessa lliure, Maria percebeu que não poderia se desfazer dele. “Ele é muito bonzinho, sociável, educado e tem uma saúde maravilhosa”, relata.

Apesar do carinho do novo lar, Barbinha ainda fica muito agitado quando vai passear na rua, principalmente quando passa no ponto onde dormia com o antigo dono. “Se andamos em frente ao Pão de Açúcar, ele começa a chorar”, diz Maria.

Com cerca de 3 anos de idade, de acordo com a veterinária, o cãozinho deve ser castrado em breve. “Estamos conversando com outros moradores da região e o pessoal está disposto a ajudar com uma vaquinha para o levarmos a uma clínica particular”, comemora Maria.

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