Muitos astrólogos interpretavam a conjunção de Marte, Plutão, Júpiter e Saturno de fevereiro e março de 2020 como um momento de total transformação e duras provas para a humanidade. O aspecto é muito raro de acontecer e Capricórnio é signo de amadurecimento e pode, em alguns casos, representar restrições.

O aspecto Plutão-Marte pode indicar algo que irrompe, uma infecção ou mesmo, uma guerra. Mas, é também um símbolo de poder e vontade. Qualquer aspecto planetário pode ter uma interpretação positiva ou negativa. O que os astrólogos podiam prever era um período de extrema tensão e necessidade de “reorganizar a vida em novas bases”. Era possível acreditar em alguma retração econômica, mas não exatamente o que poderia levar a essa retração. O confinamento e a fragilidade dos mais idosos podem ser interpretados pelo signo de Capricórnio, mas o vírus e sua rápida propagação são traduzidos por Netuno (o inimigo invisível) em Peixes e Urano (propagação pelo ar) em Touro.

Todos se perguntam o que a pandemia pode significar em termos de aprendizado, ainda que tão doloroso, para todos nós. Acredito que seja uma forma da natureza nos mostrar claramente que hábitos do século XX não podem fazer parte dos costumes do homem do século XXI. O mercado de animais selvagens em Whuan já havia sido denunciado muitas vezes, não só por vender animais silvestres, mas pela total falta de higiene.

No período da “Grande Fome”, entre 1958 e 1962, o governo chinês autorizou que as pessoas mais pobres pudessem se alimentar de animais como morcegos e sapos, pois não havia o que comer. No século XXI esse tipo de hábito não faz nenhum sentido. Sempre que o ser humano violenta a natureza, paga um preço alto por isso. Todas as pragas vieram do contato do homem com a vida “mais selvagem”, entrando em contato com vírus desconhecidos contra os quais não tem imunidade e não sabe como tratar as doenças transmitidas.

As configurações limitantes no signo de Capricórnio vão terminar apenas em dezembro de 2020. E o ano de 2021 promete ser completamente diferente. 2020, vibração 4 da Numerologia e com muitos planetas em Capricórnio, foi anunciado como um ano de planejamento, economias, estratégias e contenção. Ano para cuidar da saúde, repensar a carreira e tentar poupar. 2021 será um ano muito mais ágil e aberto. Vibração 5 da Numerologia, favorecendo comércio internacional e apressando a recuperação econômica.  Tão diferente que nos leva a acreditar que estaremos livres do coronavírus e entrando num estágio novo de vida, com muito aprendizado nas costas.

Antes disso, já agora em abril de 2020, as configurações planetárias são diferentes. Marte e Saturno se encontram agora em Aquário. Vênus entrará em Gêmeos e o mundo aos poucos vai recuperando a confiança no futuro. Cientistas são representados pela influência do planeta Urano que rege a tecnologia usada pelos pesquisadores conectados em todo o planeta. Eles trabalham arduamente durante vinte e quatro horas e trocam informações para que um remédio e uma vacina possam rapidamente ser descobertos.

Acredito que é preciso repensar a agressão à natureza, que sempre nos envia uma conta alta. E também entender que precisamos criar uma “identidade planetária”, acima de raças, culturas, origens ou religiões. O homem precisa compreender seus limites para não violar a natureza e precisa alargar suas traduções do que possa ser uma “família”, já que o que acontece “do outro lado do mundo”, em pouco tempo, nos afeta de modo direto.

Curiosamente, durante o processo da pandemia, a natureza parece poder respirar melhor. O nível de poluição baixou em todo o mundo e em Veneza, as águas do ponto turístico sempre cheio de turistas voltaram a ser cristalinas. Nada será como antes. Os modelos de negócios se transformarão radicalmente e o uso da internet e as videoconferências serão cada vez mais comuns.

Todas essas experiências devem nos levar a criar um modo de vida diferente, com valores, posturas e metas que não podem colocar o dinheiro acima de tudo. Temos que reconhecer e cuidar da integração entre a humanidade e o planeta em que vive, mas, também, criar essa identidade planetária, superior a interesses individuais ou nacionalistas, que é o que o século XXI exige de nós e o que os astrólogos chamam de “Era de Aquário”.

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