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Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo. Por Mattheus Goto
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“Vocês precisam sair daqui agora, está descendo muita água”

O cineasta paulistano Eugênio Puppo estava em Inhotim e contou como a operação de evacuação foi feita

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jan 2019, 19h16 - Publicado em 25 jan 2019, 18h48

Em nota divulgada nas redes sociais, o Instituto Inhotim informou que não funcionará no sábado (26) e domingo (27) em solidariedade ao município de Brumadinho (MG) e aos atingidos pelo rompimento da barragem. Segundo diretor de Inhotim, Antonio Grassi, a previsão é que o museu reabra na terça (29), mas isso dependerá das atualizações do Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Até o momento, as dependências não foram atingidas, o que inclui a coleção e a parte botânica.

Cinesta Eugênio Puppo: nervosismo da evacuação de Inhotim (Reprodução/Facebook/Divulgação)

No início da tarde desta sexta (25), a instituição foi evacuada as pressas. O cineasta paulistano Eugênio Puppo estava lá e contou em depoimento à VEJA SP como a operação foi feita.

“Viajei com dois amigos. A gente chegou em Brumadinho (MG) na sexta, às 2h da manhã. Deixamos as malas na pousada, descansamos e logo cedo, fomos para Inhotim. Estava um dia bonito. Compramos os bilhetes e fomos tomar um café. Quando a gente estava no primeiro pavilhão, a Galeria Praça, chegou um educador com uma cara muito assustada dizendo: ‘Vocês precisam sair daqui agora, estourou a barragem, está descendo muita água e a gente não sabe até onde vai chegar. Fora do prédio, vimos uma pequena multidão indo para o setor de informações. Depois, as pessoas foram para o estacionamento, estava todo mundo aturdido, pensando se tinha gasolina o suficiente, se tinha água, fruta. Nos orientaram para ir para Belo Horizonte, porque a ponte que pegamos para chegar em Inhotim estava interditada, então era necessário chegar na cidade pelo o outro lado. As pessoas aqui estão indignadas com a Vale, com falta de atenção com a vida humana.”

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