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Galeria Casa Triângulo se pronuncia sobre esquema de lavagem de dinheiro

Obras de três importantes artistas teriam sido vendidas por valores maiores do que os declarados em nota fiscal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jan 2021, 17h00

De acordo com documento obtido pela Folha de S. Paulo, os galeristas Ricardo Trevisan e Rodrigo Editore, da Casa Triângulo, teriam procurado o Ministério Público Federal (MPF) para confessar que teriam praticado o crime de lavagem de dinheiro, além firmar um acordo para trancar a ação penal.

O referido crime teria sido praticado junto ao ex-ministro Edson Lobão e seus filhos Márcio Lobão e Edison Lobão Filho, com o intuito de escamotear o recebimento de propina na Transpetro, subsidiária da Petrobras. A mais recente etapa dessa investigação foi a septuagésima fase da Operação Lava Jato, batizada de Vernissage, realizada em começo de janeiro. 

De acordo ainda com o MPF, trabalhos de três artistas, representadas pela Casa Triângulo, Sandra Cinto, Mariana Palma e Vania Mignone, foram utilizadas no esquema de lavagem de dinheiro. Duas obras de Mariana, vendidas por 130 000 reais, tiveram apenas 65 000 declarados na nota fiscal. Seis desenhos de Vania, por sua vez, foram comercializados por 70 000 reais, contudo, somente 50 000 foram declarados. Por último, uma obra de Sandra Cinto teria sido vendida, sem declaração, em espécie, por 209 000 dólares, valor corrigido.

VEJA SÃO PAULO entrou em contato com a Casa Triângulo, que comentou o caso em uma nota, que você lê abaixo.

COMPROMISSO COM UM MERCADO DE ARTE ÉTICO

A Casa Triângulo vem a público esclarecer o seguinte a respeito da divulgação de notícias na imprensa envolvendo seu nome e de seus diretores com a “Operação Vernissage” da Polícia Federal.

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1. No ano passado, após detida reflexão, a galeria espontânea e voluntariamente procurou e colaborou com as autoridades públicas, relatando integralmente erros cometidos em operações realizadas com investigado pela “Operação Vernissage”.

2. A colaboração com o poder público foi adotada pela galeria por se manter dentro do mais elevado padrão de ética nos negócios, transparência no mercado de arte brasileiro e respeito ao trabalho intelectual de seus artistas.

3. A galeria também identificou a necessidade de aperfeiçoar seus mecanismos internos de controle e integridade, com a implementação de código de ética e melhor estruturação de seu departamento de integridade e de comunicação de operações suspeitas.

4. Os fatos relatados diziam respeito unicamente à galeria e seus representantes legais, que arcaram integralmente com sua responsabilidade perante o Poder Judiciário, não restando qualquer acusação em aberto contra a galeria e seus Diretores.

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5. A galeria lamenta profundamente a forma como as informações sigilosas foram vazadas, surpreendendo nossos parceiros, clientes, funcionários e artistas, frisando a completa inexistência de participação, ciência ou benefício às artistas Mariana Palma, Sandra Cinto e Vânia Mignone, que desconheciam qualquer detalhe das negociações em questão.

6. Por fim, a galeria reitera seu compromisso com a promoção de um mercado de arte ético e seguro para clientes, artistas, galeristas e sociedade.

 

 

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